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Autarca de Lisboa reagiu às buscas ocorridas esta terça-feira na Câmara de Lisboa e diz estar tranquilo. "A Câmara é a instituição mais interessada que tudo seja esclarecido", frisou.
Tranquilidade: foi esta a reação de Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, às buscas desenvolvidas esta terça-feira na autarquia pela Polícia Judiciária. "Estou tranquilo com o que conheço", afirmou o autarca.
Fernando MedinaMiguel Baltazar / Jornal de Negócios
"Estamos a colaborar com as autoridades, de forma muito ativa e de forma muito clara e com vontade, para que tudo se esclareça", frisou Medina. "É a nossa obrigação enquanto autoridade pública."
"A Câmara é a instituição mais interessada que tudo seja esclarecido", afirmou Medina. "O processo sobre o qual pediam dúvidas sobre a legalidade foi participado por mim ao Ministério Público, que é o da Segunda Circular. Quanto à Penha de França, a Câmara vai avançar com uma exposição ao Ministério Público."
Sobre o processo de Entrecampos (terrenos da Feira Popular), Medina diz que a operação "foi acompanhada de forma muito estreita pelo Ministério Público que podia ter parado em qualquer fase o processo". "Em sede de Direito Administrativo, o Ministério Público tem poderes e deveres e, no caso concreto, acompanhou e concretizou-se o projeto."
Fernando Medina confirmou que um dos suspeitos no processo é o seu ex-vereador do Urbanismo, Manuel Salgado. "Nenhuma das pessoas visadas tem neste momento funções no Executivo, mas reafirmo a confiança nas pessoas que cá trabalharam e trabalham. Não tenho elemento que me faça questionar essa confiança."
"Sou o primeiro e o maior interessado em que a investigação decorra com a maior rapidez possível", frisou o autarca.
Medina referiu que em causa estão oito processos. Nas buscas, terão sido levados discos externos, processos, e projetos do gabinete do antigo vereador Manuel Salgado.
A Polícia Judiciária refere num comunicado que "no âmbito de oito inquéritos dirigidos pelo DIAP Regional de Lisboa", foram executados 28 mandados de busca, 10 buscas domiciliárias e 18 não domiciliárias, "visando a recolha de documentação relacionada com suspeitas de práticas criminosas, sob investigação".
As buscas decorreram em Lisboa, Sintra, Cascais, Caldas da Rainha e Alvor, com o auxílio de seis magistrados do Ministério Público e de 90 inspetores e peritos da Polícia Judiciária.
Estarão em causa suspeitas da prática de crimes cometidos no exercício de funções públicas, relacionados com a área do urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, nomeadamente, abuso de poder, participação económica em negócio, corrupção, prevaricação, violação de regras urbanísticas e tráfico de influências.
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