A Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto vai iniciar-se na Praça da República e culminar no Largo Amor de Perdição, adiantou Filipe Gaspar, dizendo que já não está previsto o arraial, mas um encontro e momento de festa. Decisão surge depois de diferendo sobre local do arraial com a autarquia.
A Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto, que decorre no sábado, vai iniciar-se na Praça da República e culminar no Largo Amor de Perdição, com um encontro e "momento de festa" entre os participantes, adiantou esta quarta-feira a comissão organizadora.
Reuters
Em declarações à agência Lusa, Filipe Gaspar, membro da Comissão Organizadora da Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto, adiantou que a realização da marcha já foi comunicada às autoridades, nomeadamente à Polícia de Segurança Pública (PSP).
A Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto vai iniciar-se na Praça da República e culminar no Largo Amor de Perdição, adiantou Filipe Gaspar, dizendo que já não está previsto o arraial, mas um encontro e momento de festa.
Segundo o responsável, a iniciativa [marcha e encontro] tem autorização para decorrer até às 00h30 de domingo.
Na segunda-feira, o presidente da Câmara do Porto afirmou que o arraial que precedia a Marcha do Orgulho LGBTI+ poderia realizar-se na Alameda das Fontaínhas, mas quenão contaria com o apoio do município, que apenas apoiava o evento se o mesmo se realizasse no Parque do Covelo.
"Dissemos que montaríamos tudo o que fosse preciso e indicámos o Parque do Covelo (...) Eles disseram que não querem, que aquilo que querem é organizar nas Fontaínhas. Se eles quiserem acabar a marcha nas Fontaínhas e fazer o arraial nas Fontaínhas não tem problema nenhum. Fazem ao abrigo do direito à manifestação, não vão é ter apoio da câmara", salientou Rui Moreira.
Questionado sobre os motivos que levaram a autarquia a não aceitar a realização do arraial na Alameda das Fontaínhas, conforme tinha sido solicitado pelos organizadores, Rui Moreira afirmou que, naquele local, a situação é semelhante ao Largo Amor de Perdição, onde se realizou o anterior arraial e onde a organização tencionava inicialmente fazer o evento.
"Da mesma maneira que as pessoas do Largo Amor de Perdição têm direito ao seu descanso e sossego, entendemos que nas Fontaínhas é rigorosamente a mesma coisa", referiu o autarca independente, acrescentando que o Parque do Covelo tem "todas as condições".
Rui Moreira afirmou ainda que a ideia de que o município está a proibir a realização da marcha e do arraial "é mentira" e "uma instrumentalização".
No dia 25 de junho, a Comissão Organizadora da Marcha do Orgulho LGBTI+ do Porto lançou uma petição 'online' a reivindicar que a 18.ª MOP aconteça no centro do Porto e não seja remetida "à invisibilidade" pelo município, que foi entregue na quarta-feira à Câmara, com 5.701 assinaturas.
No fim de semana, a cidade do Porto recebe também o festival Porto Pride, que decorre, a partir de sexta-feira, no Parque da Pasteleira, local cedido pela Câmara Municipal do Porto.
O Porto Pride, que se realiza na cidade desde 2001, é de acesso livre e gratuito, e conta com artistas como Favela Lacroix, Titica, DJ Pam, DJ Raul Mata, DJ Luís Marques, Lilly Prozac, Victoria Kox e Agatha Top.
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No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
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