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Interrompido várias vezes por aplausos, Filipe Lobo D'Ávila defendeu que é preciso "olhar para dentro, reconhecer a diversidade de opiniões no CDS como saudável e construtiva". E trocou um abraço com Cristas.
No último congresso do CDS-PP, há dois anos, o deputado e ex-secretário de Estado da Administração Interna, Filipe Lobo D'Ávila, quebrou a unanimidade em torno da líder do partido, Assunção Cristas, protagonizando uma lista ao Conselho Nacional, que obteve 23% dos votos. Este sábado, em Lamego, anunciou a saída do Parlamento e acabou a trocar um longo abraço com Assunção.
"Desenganem-se os nossos adversários, porque aqui não se repetem os erros do passado. Aqui não há cisões, não há dissidências, aqui não há birras, aqui há paz interior e aqui ninguém atira a toalha ao chão. Aqui, senhora presidente do partido e senhores presidentes de outros partidos, somos já um partido da primeira liga", defendeu Lobo D'Ávila.
Num passo do discurso interrompido várias vezes por aplausos, Filipe Lobo D'Ávila defendeu que é preciso "olhar para dentro, reconhecer a diversidade de opiniões no CDS como saudável e construtiva, reconhecer que o funcionalismo político partidário hoje existente na vida política portuguesa mina a criatividade, liberdade, a independência e o talento".
Para o ainda deputado, é preciso "ter a coragem de enfrentar práticas internas surrealistas que só afastam e não congregam" e "acabar com pequenos poderes internos que se alimentam uns aos outros e que nada de positivo acrescentam", "reconhecer que o CDS não se faz apenas no largo do Caldas, mas sim em cada canto do país, tantas vezes com o sacrifício, o esforço, a dedicação de militantes anónimos".
Lobo D'Ávila sublinhou também que, "dar um passo em frente" - um jogo de palavras com o título da moção de Assunção Cristas ao Congresso, "Um passo à frente" - "é ter o discernimento de não cair na tentação fácil de afastar ou expulsar, num cumprimento estatutário automático que é absolutamente inexplicável".
"Dar o passo em frente é reconhecer essa diversidade, é ter a arte e inteligência de, nessa diversidade, encontrar razoes de maior união", defendeu.
Falando também do país, Lobo D'Ávila argumentou que "o discurso habitual do centro-direita da bancarrota e da 'troika', embora verdadeiro, é hoje um discurso esgotado, um discurso que não chega às pessoas, um discurso que não chega às pessoas, um discurso bafiento, um discurso sem futuro e que mais parece ser um discurso de ajuste de contas".
"O País cresce hoje acima da média europeia, saiu do procedimento por défice excessivo, e, apesar do Governo e não obstante o Governo, cresce nas exportações", declarou.
"Dizer o que faríamos diferente do PS, é dar o passo em frente. Dar o passo em frente na coragem de furar o 'centrão' político habitual, com propostas concretas sobre a reforma do sistema político, do sistema eleitoral, do parlamento, do mapa administrativo regional e local", sublinhou.
Lobo D'Ávila defendeu ainda que é preciso "acabar com ladainha habitual daqueles que dizem querer descentralizar para, na prática, tudo quererem que fique na mesma, sem regionalização, sem descentralização, e dependendo dos mesmos de sempre".
Durante o discurso, emocionado, Filipe Lobo D'Ávila agradeceu ao líder parlamentar, Nuno Magalhães, "a amizade de sempre, mas também a amizade dos últimos dois anos".
Lobo D'Ávila sai do Parlamento mas não atira "a toalha ao chão"
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