Fernando Medina referiu que a abertura de novos estabelecimentos "nos bairros mais históricos e mais centrais da cidade" vai ser limitada "entre 10% e 20% do número de fogos que existem nessas zonas".
A Câmara de Lisboa anunciou, esta segunda-feira, uma "autorização de exceção" para alojamento local nos bairros históricos da capital - zonas em que o município decidiu suspender novos registos -, desde que resultem da reabilitação de imóveis em ruínas ou devolutos.
No âmbito da abertura da VI Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa, o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, explicou que a medida que permite, "por via de exceção", novos registos de alojamento local nos bairros históricos, se aplica após operações de reabilitação de prédios em ruínas ou devolutos, "que não estejam a subtrair ao parque habitação, que não tenham tido contratos de arrendamento nos últimos anos".
Indicando que a apresentação do regulamento municipal do alojamento local em Lisboa acontecerá "nas próximas semanas", o autarca Fernando Medina referiu que a abertura de novos estabelecimentos "nos bairros mais históricos e mais centrais da cidade" vai ser limitada "entre 10% e 20% do número de fogos que existem nessas zonas".
Enquanto prepara o regulamento municipal, a autarquia decidiu suspender a autorização de novos registos de estabelecimentos de alojamento local nas zonas do Bairro Alto, Madragoa, Castelo, Alfama e Mouraria, medida que entrou em vigor em 9 de novembro de 2018.
No sábado, o Diário de Notícias avançou que o bairro da Graça e a colina de Santana, em Lisboa, vão ficar abrangidos por restrições à abertura de novos espaços de alojamentos local, esclarecendo que "não se trata de zonas de contenção - como acontece atualmente com Alfama, Mouraria, Castelo, Bairro Alto e Madragoa -, mas de um patamar intermédio, que vai ser criado pelo novo regulamento camarário sobre o alojamento local".
Lisboa prevê "exceção” para alojamento local nos bairros históricos
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