Publicação norte-americana terá oferecido uma campanha de publicidade para "realçar a presidência portuguesa". Portugal rejeitou a proposta, mas outros três países - Roménia, Croácia e Eslovénia - aceitaram campanha em que cada artigo pode custar 40 mil euros.
O jornal norte-americanoPoliticotentou vender ao Governo de Portugal "conteúdos" para promover a presidência da União Europeia, avança oPúblico. A publicação, que tem uma edição europeia, terá montado uma campanha de publicidade e de conteúdos informativos que foi comprada por pelo menos três outros governos europeus em anteriores presidências rotativas da UE:a Roménia aceitou a proposta no segundo semestre de 2019, a Croácia no primeiro semestre de 2020 e agora a Eslovénia.
António CostaReuters
Portugal também terá recebido uma proposta, no final do ano passado, mas rejeitou a publicação de conteúdos com o intuito de "realçar a presidência portuguesa da União Europeia". Com a campanha "Oportunidades de parceria", o Politico oferecia a possibilidade de "realçar a presidência portuguesa da União Europeia, e o seu impacto em milhões de europeus, posicionando Portugal como líder para uma UE de recuperação verde e digital, incluindo prioridades como as questões sociais e as relações UE-Índia".
Entre estes estavam artigos multimédia de 40 mil euros e anúncios digitais com o valor de sete mil euros por dia. AoPúblico, o Ministério dos Negócios Estrangeiros indicou ter recusado a possibilidade "porque se trataria de uma despesa sem justificação e porque o ministro entende que a cobertura noticiosa dos factos deve fazer-se pelo seu valor próprio, tal como jornalistas independentes o interpretam".
Jornal Politico tentou vender ao Governo “conteúdos” para promover presidência da UE
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
É excelente poder dizer que a UE já aprovou 18 pacotes de sanções e vai a caminho do 19º. Mas não teria sido melhor aprovar, por exemplo, só cinco pacotes muito mais robustos, mais pesados e mais rapidamente do que andar a sancionar às pinguinhas?