De acordo com os dados da Proteção Civil, às 22 horas havia registo de 3 fogos ativos, sendo o mais preocupante o de Revel, em Vila Pouca de Aguiar.
Uma mulher de 45 anos foi detida, esta quarta-feira sob suspeitas da autoria de, pelo menos, 11 crimes de incêndio florestal. O comunicado foi feito pela Polícia Judiciária que avançou ainda que esta mulher é suspeita de um outro crime num edifício em Paredes de Coura.
HUGO DELGADO/LUSA
De acordo com as autoridades, os crimes terão ocorrido durante esta terça-feira e a detenção só foi possível graças à "pronta intervenção dos bombeiros e dos sapadores florestais que evitaram a rápida propagação dos incêndios".
Os fogos foram ateados em zonas onde "existiam condições de propagação a manchas florestais de grandes dimensões" o que acarretava um risco grande para as populações, bens patrimoniais e para o ambiente. Os incêndios poderiam ainda ter sido potencializados pela "carga combustível ali existente e pela orografia própria da região" mas acabaram por ser extintos ainda numa fase inicial.
Assim que as ocorrências foram comunicadas às autoridades, foram realizadas diligências de investigação que permitiram a recolha "de importantes elementos de prova e que levaram à detenção da arguida".
A PJ explicou que a detida "ateou os incêndios com recurso a chama direta e a produtos de fácil combustão" e que se encontrava "num quadro de desequilíbrio psicológico e emocional". Agora, será presente à autoridade judiciária para primeiro interrogatório e aplicação de medidas doação tidas por adequadas.
Segundo a Proteção Civil, às 22 horas havia registo de 3 fogos ativos, que estavam a ser combatidos por 214 bombeiros e 58 meios terrestres. O de maiores dimensões localiza-se em Revel, no concelho de Vila Pouca de Aguiar e conta com o apoio de 158 operacionais e 54 veículos. Já os outros dois localizam-se no Porto, um em Campanha e o outro em Penha Longa, Marco de Canaveses.
O Governo decidiu na terça-feira que não é necessário voltar a ativar a situação de alerta para responder aos incêndios florestais, uma vez que as previsões meteorológicas apontam para um "quadro normal de verão".
De acordo com as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os próximos dias serão de algum calor e vento, sobretudo no litoral, mas dentro daquilo que é habitual durante o verão.
Os distritos de Beja e Faro vão passar de alerta vermelho para laranja, devido ao risco de incêndios rurais, e Braga, Porto, Viana do Castelo e Aveiro passam para azul, de risco moderado.
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