Grupo de 30 pessoas manifestou-se em frente ao restaurante Lapo, em Lisboa, na quarta-feira, dia em que morreram 293 pessoas devido à covid-19. PSP esteve no local mas não multou ninguém.
Cerca de trinta pessoas juntaram-se na rua, a conversar sem distanciamento social, junto ao miradouro de Santa Catarina, no Bairro Alto, Lisboa, na quarta-feira à noite. Imagens como estas poderiam ser banais, não estivéssemos em confinamento geral, aplicado para tentar travar o aumento de casos de covid-19 no país. Estas imagens estão registadas em vídeo, onde se podem ver também vários elementos da PSP a vigiarem a situação.
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O evento foi apresentado como uma manifestação contra as imposições do Governo para combater a pandemia e por isso está consagrado na lei o direito a que aconteça. No entanto, a PSP abriu um processo pelo crime de desobediência aos promotores da manifestação por não terem garantido as medidas de segurança necessárias.
O vídeo foi divulgado nas redes sociais e nele veem-se inclusive crianças a correr na rua, além de dezenas de adultos em pé, a conversarem. Estão frente ao Lapo, o restaurante que abriu mesmo apesar das restrições do Governo, invocando o direito à resistência civil.
ÀSÁBADO, a PSP explica que não podia dispersar as pessoas, pois a manifestação foi convocada de forma legal. No entanto, identificou os organizadores da manifestação por não terem garantido as medidas de segurança em vigor, como o distanciamento e a utilização de máscaras.
Este fim-de-semana, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve dez pessoas por desobediência ao dever geral de recolhimento. Além das detenções, a PSP registou 406 contra-ordenações, destacando-se 97 por falta de uso de máscara e 70 por incumprimento do dever de confinamento. Também 49 pessoas foram multadas por não cumprirem as regras de distanciamento físico.
As coimas por incumprimento das regras de confinamento podem ir dos 200 aos 1.000 euros no caso das pessoas singulares.
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