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João Galamba confirma, tal como noticiado pela SÁBADO, que o motivo da demissão do presidente da comissão de vencimentos da TAP se deveu ao salário do novo CEO – que vai ser igual aos 530 mil euros brutos da antecessora, sem bónus. Ministro nega, sem esclarecer, que tenha pressionado comissão a alterar parecer.
O novo CEO da TAP, Luís Rodrigues, vai receber o mesmo salário (530 mil euros brutos anuais, incluindo o corte do plano de reestruturação) que a ex-CEO da companhia, revelou esta quinta-feira o ministro João Galamba na comissão de inquérito à TAP. O ministro confirmou que este valor foi o acordado no momento do convite feito a Luís Rodrigues, antes da pronúncia da comissão de vencimentos – e que, tal como noticiou aSÁBADO,o vencimento de Rodrigues foi o motivo da demissão esta madrugada do presidente dessa comissão.
Tiago Sousa Dias/Cofina Media
"O vencimento acordado com o novo CEO é o mesmo que tinha a ex-CEO da TAP, sem direito a bónus", afirmou Galamba.
O ministro negou que tenha pressionado a comissão a alterar o seu parecer sobre o vencimento do novo CEO, que aponta para um valor diferente e inferior ao acordado, mas não soube dar mais explicações para a demissão – nem respondeu cabalmente à pergunta de Pedro Filipe Soares sobre se um acordo para o vencimento antes da pronúncia da comissão de vencimentos não é pressionar essa comissão.
Como noticiou aSÁBADO, o presidente da comissão de vencimentos da TAP, Tiago Aires Mateus, apresentou esta quinta-feira a demissão. Aires Mateus não fez comentários sobre os motivos, mas aSÁBADOsabe que o diferendo foi sobre a remuneração de Luís Rodrigues.
O parecer da comissão de vencimentos, a que aSÁBADOteve acesso, determina que o novo CEO deve ganhar 420 mil euros brutos por ano sem prémios, valor que foi calculado tendo como referência o que recebia Fernando Pinto na altura em que o Estado era o único acionista da companhia aérea.
Fontes da TAP explicam que Rodrigues aceitou suceder à gestora francesa com a expectativa de receber um salário equivalente, embora sem direito a prémios e bónus. Rodrigues terá feito chegar o seu descontentamento ao Ministério das Finanças, que remeteu o tema para o Ministério das Infraestruturas – que, sabe aSÁBADO, terá pressionado a comissão de vencimentos a alterar o seu parecer. João Galamba, referindo-se à notícia, negou que tenha pressionado alguém na comissão de vencimentos da TAP.
O ministro disse que ainda não teve tempo para perceber ao certo o que se passou e chutou as respostas para canto. A dada altura, o deputado do PSD Paulo Rios perguntou: "No dia 4 de maio reuniu a comissão de vencimentos [da TAP] que definiu um salário de 420 mil euros, bastante abaixo do valor da srª CEO anterior. Mas o senhor tinha prometido outro valor. Consegue explicar?" Galamba respondeu: "Não, senhor deputado".
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.