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Ministro das Infraestruturas está na comissão parlamentar de inquérito da TAP para explicar as reuniões que a ex-CEO da TAP teve para se preparar para a comissão de Economia, em janeiro. Foram as notas dessas reuniões secretas que acabaram por ditar o afastamento do ex-adjunto Frederico Pinheiro, ouvido ontem.
O ministro das Infraestruturas, João Galamba, negou esta quinta-feira na comissão de inquérito sobre a gestão da TAP que tenha orientado a ex-CEO da TAP para ir a uma reunião com membros do Governo e deputados do PS antes de ser inquirida no Parlamento sobre a saída de Alexandra Reis. Galamba transmitiu a ideia de que apenas informou Christine Widener de que existia a reunião no dia seguinte, o que quis distinguir de orientar a ministra para ir – e tentou combater a acusação de que só revelou a existência dessa reunião quando esta foi divulgada ao público a 28 de abril, pelo já ex-adjunto Frederico Pinheiro.
Tiago Sousa Dias/Cofina Media
"Não escondi – nunca me foi perguntado", afirmou João Galamba perante as perguntas Pedro Filipe Soares, deputado do Bloco. Galamba chegou a afirmar que se quisesse ter ocultado não teria sido ele a afirmar, em conferência de imprensa, que se tinha reunido com a então CEO da TAP. O deputado bloquista levou, então, Galamba a dizer que só revelara a existência dessa reunião após esta ter sido revelada por Frederico Pinheiro – o ministro confirmou que não revelara antes, mas manteve a versão de que não ocultou algo que ninguém lhe perguntara.
A questão das reuniões é importante para aferir do grau de envolvimento do ministro João Galamba na iniciativa que levou a CEO da TAP – empresa sob sua tutela – a uma reunião com vários adjuntos do governo e deputados do PS, na qual a gestora foi "preparada" para responder de determinada maneira às perguntas sobre a saída de Alexandra Reis e soube das perguntas que o PS lhe iria fazer. As notas destas reuniões – a de dia 16 e, sobretudo a de dia 17 – estão no centro da contenda com o ex-adjunto Frederico Pinheiro.
Galamba enquadrou a reunião de dia 16 como algo que lhe competia enquanto ministro, retratando a ex-CEO francesa da TAP como estando muito "ansiosa" com a ida ao Parlamento – disse que a tentou "tranquilizar" e que a informou de que no dia seguinte haveria uma reunião com o PS, a que poderia ir. Para contrariar a ideia de que pressionou a gestora a ir refere que no dia seguinte à tarde o então adjunto informou que a CEO da TAP queria ir à reunião e que pedia autorização à tutela, tendo o ministro dado luz verde.
Galamba afirmou, também, que "se tivesse ido à reunião preparatória poderia ter sido forma de manipulação e condicionamento". Recorde-se que na audição parlamentar no mês passado, a ex-CEO da TAP mencionou que havia uma série de adjuntos do governo na reunião preparatória de dia 17, feita na véspera da ida da gestora ao Parlamento – incluindo do ministério de João Galamba.
A audição ao ministro João Galamba está ainda a decorrer na comissão de inquérito à TAP.
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