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Socialistas destacaram "o importante contributo para a consolidação do regime democrático em Portugal no período que se seguiu ao 25 de abril de 1974" do fundador do CDS.
A direção do PS decidiu, na sequência da morte do antigo ministroFreitas do Amaral, retirar a música das suas iniciativas de campanha e fazer um minuto de silêncio no início do comício de Setúbal.
Para o dia desta quinta-feira, o PS tem prevista uma ação de rua em Lisboa, na zona da Avenida da República, e um comício às 21h00, em Setúbal.
Em comunicado, o PS "manifesta o seu profundo pesar pela morte de Diogo Freitas do Amaral" e destaca "o seu importante contributo para a consolidação do regime democrático em Portugal no período que se seguiu ao 25 de abril de 1974".
"Freitas do Amaral foi um lídimo representante da democracia-cristã europeia em Portugal -, movimento político que foi, a par do socialismo democrático e social-democracia, fundamental na construção do modelo social europeu das últimas décadas. Esse foi o ideário que sempre seguiu, o que lhe valeu algumas incompreensões. Freitas do Amaral foi ainda um eminente jurista e professor universitário, com vasta e reputada obra", lê-se no comunicado do PS.
Para este partido, "a memória de Diogo Freitas do Amaral, quer como adversário político - que travou com Mário Soares uma das mais épicas batalhas eleitorais da história da democracia portuguesa - quer nos momentos de convergência, suscita ao PS um sentimento de profundo respeito que se salienta neste momento de perda para Portugal e para os democratas portugueses".
Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de julho de 1941. Foi líder do CDS, partido que ajudou a fundar em 19 de julho de 1974, vice-primeiro-ministro e ministro em vários governos.
Freitas do Amaral, que estava internado desde 16 de setembro, fez parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992.
No final de junho deste ano, Freitas do Amaral lançou o seu terceiro livro de memórias políticas, intitulado "Mais 35 anos de democracia - um percurso singular", que abrange o período entre 1982 e 2017, editado pela Bertrand.
Nessa ocasião, em que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro líder do CDS e candidato nas presidenciais de 1986 - que perdeu para Mário Soares - recordou o seu "percurso singular" de intervenção política, afirmando que acentuou valores ora de direita ora de esquerda, face às conjunturas, mas sempre "no quadro amplo" da democracia-cristã.
Líder do CDS, primeiro-ministro interino, ministro em governos à esquerda e à direita, presidente da Assembleia-Geral da ONU, disse em entrevista à agência Lusa quando já se encontrava doente, em junho de 2019, que sofreu "um bocado" com a derrota nas presidenciais de 1986, embora tenha conseguido dar a volta, com "uma carreira de um tipo diferente" e partir para "uma série de pequenas vitórias".
Freitas do Amaral: PS retira música na campanha e faz minuto de silêncio antes do comício de Setúbal
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