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Paulo Rangel lembrou que os "grandes defensores tiveram oito anos para fazer o reconhecimento da Palestina e não fizeram".
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, acusou esta quinta-feira a coordenadora do Bloco de Esquerda de "populismo". Estas declarações surgem na sequência do anúncio de que Mariana Mortágua vai integrar a Flotilha Humanitária que parte esta semana para Gaza, assim como o ativista Miguel Duarte e a atriz Sofia Aparício.
Tiago Petinga/Lusa
"[As] pessoas que se afirmam os grandes defensores tiveram oito anos para fazer o reconhecimento da Palestina e não fizeram", afirmou Paulo Rangel, na Universidade de Verão do PSD, citado pelo Notícias ao Minuto.
O ministro lembra, assim, que o Bloco de Esquerda e o PS nada "fizeram quando lideravam o Governo ou o influenciavam". "Estas pessoas tiveram influência [durante] seis anos sobre o governo socialista. Influência determinante. E fizeram alguma coisa? O que é que elas fizeram? É que é fácil falar quando está fora, mas quando se está no governo, essas pessoas não o fazem", criticou.
A Flotilha Humanitária parte ainda esta semana para levar ajuda a Gaza, mas só deverá chegar ao destino daqui a duas semanas. Uma vez que se trata de "uma missão legal e ao abrigo do direito internacional" e que poderão ocorrer eventuais entraves durante o percurso, Mariana Mortágua defende que "o Governo português tem a obrigação moral, mas também legal, de usar todos os esforços e instrumentos para garantir que estes barcos chegam em segurança".
Na quarta-feira, esta notícia chegou até a ser tema de conversa no Parlamento, enquanto decorria a Comissão Permanente da Assembleia da República sobre a situação dos incêndios. Durante o debate, o líder do Chega, André Ventura, fez alusão a este pedido de segurança e alegou que Mariana Mortágua prefere ir para Gaza do que ficar em Portugal e ajudar os bombeiros.
"Eu prefiro ajudar os bombeiros do meu País a ir para Gaza duas semanas ajudar a população de outros quaisquer", atirou Ventura.
Ao que Mortágua respondeu: "Há uma diferença entre ajudar os bombeiros e ridicularizar o trabalho dos bombeiros como o senhor deputado fez. Não é a primeira vez que o faz", referindo-se às imagens do líder do Chega apagar umas chamas junto a uma árvore. E continuou: "Eu estarei do lado da história de quem combateu o genocídio e quis levar ajuda humanitária a Gaza. O senhor deputado estará do lado da história de quem fingiu não ver milhares de crianças a morrer e ainda quis usar isso como jogo político."
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