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Mário Nogueira garante que os sindicatos e os professores vão manter a luta "até ao dia em que lhes seja reconhecido" todo o tempo em que trabalharam.
O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, garantiu esta terça-feira que os sindicatos e os professores vão manter a luta "até ao dia em que lhes seja reconhecido" todo o tempo em que trabalharam.
"Não vamos baixar os braços e a luta vai continuar até o momento em que lhes [professores] for reconhecido todo o tempo em que trabalharam" disse à agênciaLusaMário Nogueira, em Faro, no final do segundo de cinco "comícios da Indignação", organizados por vários sindicatos da classe.
O secretário-geral da Fenprof discursou perante cerca de seis dezenas de professores concentrados junto ao Coreto do jardim Manuel Bívar, no centro da capital algarvia, onde exibiam cartazes com algumas das reivindicações: "Não desistimos - 9A4M2D (nove anos, quatro meses, dois dias)" e "Aposentação - rejuvenescer a profissão".
Mário Nogueira apelou aos professores para, até às eleições, "mostrem a sua indignação, deslocando-se às urnas nas eleições europeias e nas legislativas, com motivos que espelhem o se desagrado pelo roubo que o Governo está a fazer".
"Isto é um autêntico roubo aos professores, negando-lhes aquilo que são os seus direitos", destacou.
Para o representante da Fenprof, "aquilo que os professores estão a reclamar, não é um melhor salário, nem melhor carreira, não é nenhum privilégio, mas apenas aquilo que foi dado aos colegas na Madeira e nos Açores e à generalidade da função pública".
"Não exigimos mais do que os nossos direitos, ou seja a recuperação do tempo de serviço, faseada, de forma sustentável e sustentada para não criar desequilíbrios às contas públicas", sublinhou.
Mário Nogueira assegurou que os sindicatos estão abertos e disponíveis para negociar tudo menos uma coisa: "Que apaguem parte da vida profissional dos professores".
O dirigente considera que "não vale a pena endurecer ou aprofundar a luta pelas reivindicações dos professores, porque, quase em fim de legislatura, não existe um período negocial efetivo que possa ser desenvolvido".
"Percebemos que não vale a pena entrarmos em lutas mais profundas, mais extremadas", referiu Mário Nogueira, acrescentando que o momento é de "manter a visibilidade da exigência e depois comprometer os partidos na campanha para as legislativas".
Nogueira assegurou ainda que no primeiro dia após a tomada de posse do próximo ministro do novo Governo, os professores vão lá estar a bater à porta: "Iremos para dizer, estamos aqui vamos lá começar isto [as negociações]".
Os professores iniciaram na segunda-feira uma série de cinco "Comícios da Indignação" que vão decorrer ao longo desta semana, em plena campanha para as eleições europeias, para manter viva a luta pela recuperação integral do tempo de serviço congelado e reclamado, de nove anos, quatro meses e dois dias.
Fenprof apela a professores que mostrem a sua indignação nas urnas
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