Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, recorda a amizade pessoal "muito sincera e muito transparente" que mantinha com a ex-primeira-dama
O arcebispo de Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, Jorge Ortiga, lamentou esta terça-feira a morte de Maria Barroso, que definiu como uma mulher que "se apaixonou pelas causas da Humanidade".
"Trata-se de uma mulher que se apaixonou pelas causas da Humanidade, nomeadamente a liberdade e a luta pela dignidade de todos, particularmente dos mais fracos", afirmou à agência Lusa Jorge Ortiga.
Maria Barroso, mulher do ex-Presidente da República Mário Soares, morreu hoje aos 90 anos. Estava internada, em estado grave, desde 26 de Junho, na sequência de uma queda, que lhe provocou um traumatismo intracraniano.
"Era uma pessoa possuída de um espírito de respeito pela opinião alheia, aceitando a diferença", continuou o arcebispo de Braga, realçando, ainda, o papel que teve junto do marido, "enfrentando variadíssimos problemas e dificuldades".
Por outro lado, Jorge Ortiga apontou o seu papel de "mãe solícita".
"Creio que era uma pessoa que acreditava seriamente no valor da família como um valor estruturante para a sociedade no presente e no futuro", adiantou Jorge Ortiga, para quem Maria Barroso foi também "uma mulher que soube ocupar os seus lugares, com competência e profissionalismo, seja no âmbito politico, seja particularmente como primeira-dama".
Considerando que a morte de Maria Barroso é "uma perda para o país que amou e serviu com honestidade e empenho", o arcebispo, que foi presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, recordou que nesta qualidade esteve várias vezes com Maria Barroso "pela qual nutria uma amizade pessoal muito sincera e muito transparente", que agradece.
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