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Da lavagem de dinheiro ao investimento em arte, das contas tituladas por familiares e amigos às offshores, do dinheiro na Suiça às avenças, Lima fez tudo.
Domingos Duarte Lima foi levado para a política pela mão de Ângelo Correia era ainda um rapazinho. Tinha 26 anos quando, em 1981, entrou como assessor político e de imprensa do então ministro da Administração Interna num dos governos da Aliança Democrática (AD). Dois anos mais tarde, Lima era já deputado pelo círculo de Bragança e passou a controlar com mão de ferro esta comissão política distrital do PSD. Era o seu feudo pessoal. Uma década depois era já um homem muito rico. Com a ascensão de Cavaco e durante os governos de maioria absoluta, Duarte Lima conquistou grande influência na comissão política nacional do partido, chegando a vice-presidente, e foi líder do grupo parlamentar entre 1991 e 1994. Seria também presidente da distrital de Lisboa, que ganhou a Pedro Passos Coelho e Pacheco Pereira, gastando milhares de euros na inscrição de novos militantes e no pagamento de quotas. Nessa altura, pelos idos anos 90, Duarte Lima era um político muito poderoso nos meandros do cavaquismo e detentor de uma riqueza que não só não escondia como ostentava. Começaram, também aí, as suas dificuldades com a justiça. Notícias do semanário "O Independente" e do Público mostravam o património e o mundo de tráfico de influências em que se movia. Tinha um vasto património imobiliário, pelas suas contas passavam milhões sem correspondência nos rendimentos que declarava, os construtores civis pediam-lhe favores de todas as formas. A mais notada foi um pedido de interferência num concurso público em Trás-os-Montes que lhe chegara ao fax do grupo parlamentar do PSD, enviado por um construtor civil de Mogadouro.
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