Os partidos debateram o programa apresentado pela AD esta terça-feira. Houve várias críticas, até pelas medidas alheias incluídas pelo Governo no programa.
Foi debatido, esta terça-feira, o programa do Governo, no Parlamento. O primeiro-ministro respondeu aos partidos sobre os seus temas bandeira e anunciou também algumas propostas. Estendeu a mão ao PS, mas também deixou bem claro que é a AD que vai governar. Ao longa da sessão falou-se de habitação, IRS, meritocracia e migração.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
O Chega questionou Montenegro se o Governo "vai ou não impedir ou suspender o reagrupamento familiar" e o primeiro-ministro assumiu que o executivo quer "apertar as regras" que regulam a imigração, mas não vai suspender o reagrupamento familiar.
Já o candidato a secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, desafiou o primeiro-ministro a aprovar "a despartidarização dos lugares de chefia da Administração Pública", mas criticou o Governo por ter integrado medidas dos outros partidos sem ter tentado dialogar, acusando mesmo a AD de plágio.
Pela Iniciativa Liberal, Carlos Guimarães Pinto desafiou o executivo a deixar de "sacrificar a competência em nome de clientelas partidárias" e a promover o "mérito". Na réplica, o primeiro-ministro reconheceu que a CReSAP "deve ser revisto para funcionar melhor", mas sublinhou que esse organismo foi criado para "tirar a carga partidária" das escolhas dos cargos públicos e negou que tenha havido qualquer partidarização nos cargos do Estado no último ano.
À semelhança de José Luís Carneiro, Rui Tavares acusou o Governo de arrogância ao incluir medidas da oposição no seu programa sem consultar as forças políticas do parlamento, afirmando que os "consensos buscam-se, não se impõem". "Eu, sinceramente, achei que era desnecessário perguntar aos partidos políticos se concordavam com as suas próprias propostas, mas fico com a vossa nota de que apreciam muito os nossos encontros", respondeu Montenegro.
Pelo PCP, Paulo Raimundo diz que o programa do Governo tem um "cheiro a troika". O líder do PCP fez duras críticas a Luís Montenegro e às suas políticas, criticando a sua "conduta pessoal". Montenegro disse lamentar a sua previsão de que o PCP "com essa teimosia vai acabar, infelizmente, por se condenar a si próprio a um desaparecimento", o que disse considerar indesejável no sistema político português.
Oprimeiro-ministro defendeu que a redução de impostos é um "ato de justiça" e anunciou que o Governo vai apresentar a proposta de redução de IRS "nas próximas duas semanas", em resposta a pergunta colocada pelo CDS.
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