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Declarações de políticos inacessíveis no Constitucional após lei

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 22 de julho de 2022 às 08:00

Há pedidos de acesso aos rendimentos de políticos que se arrastam há quase dois anos. Funcionários não chegam para rasurar tudo o que a lei passou a exigir. Nem as moradas ficam visíveis.

A expressão usada pelo Tribunal Constitucional aos pedidos de consulta (de maior volume) de declarações de rendimentos e património de políticos tem sido esta: “Sem previsão.” Com processos que remontam ao verão de 2020, o tribunal superior tem vindo a acumular e a arrastar uma série de pedidos. E a culpa é do novo regime de exercício de funções por titulares de cargos públicos, que obriga os três funcionários da 4º secção a rasurar milhares de alíneas em centenas de páginas da declaração de rendimentos, ficando sem mãos para dar vazão aos pedidos de maior envergadura.

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