As 140 camas de enfermaria que foram montadas para apoiar o SNS já foram desmontadas e o Centro de Apoio Militar Covid-19 foi adaptado para poder receber refugiados.
O Governo decidiu desmontar as enfermarias montadas para receber pacientes infetados com covid-19 no Hospital Militar de Belém, requalificando este espaço como um centro de acolhimento para refugiados. A decisão acontece numa altura em que são batidos máximos de infeções diárias pela doença, apesar de os internamentos se manterem estáveis. Antiga enfermaria com espaço para receber 140 doentes vai poder acolher 133 afegãos, avança o Diário de Notíciasdesta sexta-feira.
O fim decretado do Hospital Militar de Belém acontece numa altura em que os números de infeções por covid-19 continuam a aumentar (ainda esta quinta-feira foi batido um novo máximo de infeções), apesar de os internamentos em enfermaria e unidades de cuidados intensivos se manterem estáveis. A Ordem dos Médicos e o PSD criticaram a decisão de desmontar este hospital que foi preparado logo no início da pandemia e que assegurou o internamento de doentes pouco graves desde fevereiro.
O plano inicial para o custo deste espaço eram 750 mil euros, mas, como lembra o diário, acabou por custar 3,2 milhões de euros e recebeu 657 doentes ao longo destes quase dois anos de pandemia.
O ministério da Defesa justificou a decisão de desmontar o hospital com o contexto de "emergência humanitária" que levou Portugal a acolher "quase 800 pessoas em menos de 4 meses" vindos do Afeganistão e com o facto de não se ter verificado, nos últimos tempos, à necessidade de recorrer ao Hospital Militar de Belém, apesar de o Hospital das Forças Armadas estar a ser usado para doentes infetados com o coronavírus, a pedido da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Covid-19: Hospital Militar de Belém já foi desmontado
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