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Os negócios do Estado Novo com os nazis

Marco Alves
Marco Alves 25 de agosto de 2022 às 07:00

Durante a II Guerra Mundial, Salazar negociou tudo o que podia, não só com o velho aliado inglês, mas também com Hitler. E nas grandes cidades do País, grandes e pequenas empresas fizeram o mesmo, incluindo como testas de ferro dos beligerantes.

Virgínia de Castro e Almeida sentia-se aborrecida na sua casa na Quinta da Marinha, em Cascais, a que chamava “solidão deste pinhal”. Era escritora, tinha sido delegada portuguesa na Sociedade das Nações, em Genebra, e no Instituto Internacional de Cooperação Intelectual (precursor da UNESCO), em Paris, cidade de onde saiu a poucos dias da invasão nazi.

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