NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Francisco Rodrigues dos Santos considerou que esta é uma medida "de importância fundamental para limitar a propagação de Covid-19".
O CDS-PP defendeu hoje que o Governo deve tornar obrigatória a medição da temperatura diária de alunos, professores e auxiliares nas escolas, considerando que esta é uma medida "de importância fundamental para limitar a propagação de covid-19".
"O facto de, por vezes, não existirem sintomas, não significa que devemos ignorar as vezes em que os sintomas existem", refere o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, em comunicado.
Na nota, o líder democrata-cristão acusa o Governo de "falhar e tardar na resposta" - apontando que em Espanha foram adotadas no final de agosto diretrizes para a medição diária da temperatura nas escolas - e a Direção Geral de Saúde (DGS) de permanecer "inexplicavelmente omissa no que toca a recomendar a aplicação desta medida".
No referencial enviado às escolas na passada sexta-feira, a DGS defende que não se deve medir a temperatura dos alunos e funcionários à entrada da escola.
No passado ano letivo, quando os estabelecimentos de ensino reabriram no terceiro período, para receber os alunos do 11.º e 12.º anos, era medida a temperatura de todos os que entravam nos estabelecimentos de ensino.
A DGS refere, no entanto, que "a medição de temperatura não é obrigatória nem é uma medida recomendada", uma vez que qualquer pessoa que frequente um estabelecimento de educação ou ensino deve vigiar o seu estado de saúde, não se devendo dirigir à escola "se verificar o aparecimento de sintomatologia, entre a qual se encontra a febre".
Além disso, continua a DGS, em maio de 2020, a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) pronunciou-se relativamente à recolha de dados de saúde nas escolas, referindo que "esta só pode ocorrer se houver manifestação explícita de vontade por parte do aluno, ou do encarregado de educação, e não houver consequências para a sua não aceitação".
Francisco Rodrigues dos Santos cita também a posição da CNPD, dizendo que, para tornar lícita a medição obrigatória da temperatura, "o Governo e a DGS devem estabelecer que a mesma é necessária por motivos de interesse público no domínio da saúde pública" e criar "medidas adequadas que salvaguardem os direitos e os interesses dos titulares de dados pessoais".
"Ao não criar enquadramento para que tal possa acontecer, o Governo está, através de uma clamorosa inação, a fomentar nas escolas dúvidas injustificáveis sobre a base legal de uma prática que deve ser adotada por mero bom senso", criticou o líder democrata-cristão.
Para o CDS-PP, acrescenta Francisco Rodrigues dos Santos, "o Governo deve assumir as suas competências e estabelecer a medição da temperatura diária como medida obrigatória, tranquilizando assim alunos, professores, auxiliares e famílias".
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 904 mil mortos no mundo desde dezembro do ano passado, incluindo 1.852 em Portugal.
CDS-PP defende medição obrigatória de temperatura nas escolas
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.