Sábado – Pense por si

Cavaco não estará presente nas cerimónias do 5 de Outubro

01 de outubro de 2015 às 18:48
As mais lidas

PR quer concentrar-se nas decisões que terá de tomar nos dias seguintes às eleições legislativas

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, não estará presente na cerimónia do 5 de Outubro, porque terá de "se concentrar na reflexão sobre as decisões que terá de tomar nos próximos dias", disse à Lusa fonte oficial de Belém.

"Dado o actual momento político, o PR tem que se concentrar na reflexão sobre as decisões que terá de tomar nos próximos dias. Desta forma, não poderá estar presente na cerimónia comemorativa da Implantação da República", disse a fonte.

Ainda segundo a mesma fonte, em breve a Câmara Municipal de Lisboa, que organiza as comemorações que tradicionalmente decorrem nos Paços do Concelho, apresentará o programa da cerimónia de comemoração.

Desde que o dia da Implantação da República deixou de ser feriado, este será o primeiro ano que se irá comemorar num dia útil e será o dia seguinte às eleições legislativas.

Já em 2005, nas vésperas das eleições autárquicas, o modelo das comemorações foi diferente do habitual. As cerimónias decorreram no Palácio da Ajuda, mas contaram com a presença do então Presidente da República Jorge Sampaio, que fez uma intervenção.

Em 2009, quando as comemorações do 5 de Outubro também se realizaram em vésperas de eleições autárquicas, e já com Cavaco Silva enquanto chefe de Estado, o formato também foi alterado. O Presidente da República optou por não se deslocar à câmara de Lisboa, mas abriu ao público os jardins do Palácio de Belém, onde proferiu uma pequena intervenção alusiva aos 99 anos da Implantação da República.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.