Sábado – Pense por si

Caso Influencer: Devolvida caução de 600 mil euros à Start Campus

O caso Influencer, que se tornou conhecido em novembro, levou à imediata demissão do então primeiro-ministro, António Costa, e à realização de eleições legislativas antecipadas.

O juiz de instrução criminal do processo Influencer ordenou a devolução à empresa Start Campus da caução de 600 mil euros que esta pagou como medida de coação, em novembro de 2023, confirmou à Lusa fonte ligada à defesa.

campus da justiça
campus da justiça João Santos

Segundo adiantou a mesma fonte, a decisão foi "tomada há alguns dias" pelo juiz Nuno Dias Costa do Tribunal Central de Instrução Criminal.

A notícia sobre a devolução da caução à empresa do centro de dados de Sines foi avançada hoje peloExpresso.

A empresa do centro de dados de Sines havia pedido a revisão da medida de caução relativa à caução aplicada em novembro, após um acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa ter entendido que não havia os indícios de crime apontados pela investigação do Ministério Público (MP).

O caso Influencer, que se tornou conhecido em novembro, levou à imediata demissão do então primeiro-ministro, António Costa, e à realização de eleições legislativas antecipadas.

Nas buscas do mesmo processo foram encontrados mais de 75 mil euros em dinheiro no gabinete de Vítor Escária, então chefe de gabinete de António Costa.

O ex-ministro João Galamba foi também constituído arguido no processo Influencer, juntamente com administradores da Start Campus e com o advogado Diogo Lacerda Machado (amigo próximo de António Costa), entre outras pessoas ligadas ao projeto.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.