O Tribunal da Relação de Lisboa anulou as medidas de coação para todos os arguidos da Operação Influencer.
O Tribunal da Relação de Lisboa anulou todos os pedidos apresentados pelo Ministério Público (MP) em sede de recurso na operação Influencer. O juiz Nuno Dias Costa considera que não há indícios de tráfico de influências para Diogo Lacerda Machado e para Vítor Escária, anulando as medidas de coação para todos os arguidos com exceção ao Termo de Identidade e Residência.
O DCIAP tinha pedido prisão preventiva para Diogo Lacerda Machado e Vítor Escária, bem como cauções de 200 mil euros para Afonso Salema e 100 mil para Rui Oliveira Neves (os administradores da empresa Start Campus), mas Nuno Dias Costa não validou os crimes de prevaricação e de corrupção ativa e passiva que estavam imputados a alguns dos suspeitos. Considerou também que não existia indiciação de qualquer crime relativo ao autarca de Sines e que por isso não havia motivo para suspender o seu mandato autárquico.
A Operação Influencer levou à detenção de Vítor Escária (chefe de gabinete de António Costa), Diogo Lacerda Machado (consultor e amigo de António Costa), dos administradores da empresa Start Campus Afonso Salema e Rui Oliveira Neves, e do presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas, que ficaram em liberdade após interrogatório judicial.
Existem ainda outros arguidos, incluindo o agora ex-ministro das Infraestruturas João Galamba, o ex-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente, Nuno Lacasta, o ex-porta-voz do PS João Tiago Silveira e a Start Campus.
O caso está relacionado com a produção de energia a partir de hidrogénio em Sines, Setúbal, e com o projeto de construção de um centro de dados (Data Center) na zona industrial e logística de Sines pela Start Campus.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.