Como o cavaleiro não pagou o empréstimo, o banco ficou-lhe com a herdade em Monforte, onde foram encontrados os galgos subnutridos. O fisco continua a exigir-lhe milhares de euros. E com a nova polémica com os animais, vítimas de abusos, pode enfrentar dois anos de prisão.
Os portões de ferro estão fechados a cadeado. A vedação da quinta está cheia de buracos e o único ruído que se ouve é o de cães a ladrar. Mas os símbolos, partidos e enferrujados, não deixam dúvidas: aquela é a propriedade de João Moura, onde no último dia 19 as autoridades encontraram 18 cães subnutridos. Ou melhor, era a herdade de João Moura. Desde o passado dia 18 de julho de 2019 que a Quinta de Santo António, em Monforte, Portalegre, pertence na realidade ao BCP. A herdade foi comprada pelo banco num processo de insolvência do cavaleiro tauromáquico pelo valor de 261 mil euros. De acordo com a escritura, consultada pelaSÁBADO, o negócio serviu para cobrir a dívida do empréstimo, resultando também no cancelamento de inúmeras penhoras que pendiam sobre a propriedade: do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (28 mil euros em 2010 e 25 mil euros em 2011), do próprio BCP (199 mil euros), da Fazenda Nacional (82 mil euros em 2012 e 381 mil euros em 2014) e da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Estremoz (cinco mil euros em 2013).
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A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.