Sábado – Pense por si

Ativistas climáticos e cada vez mais radicais

Alexandre R. Malhado e Maria Henrique Espada 03 de outubro de 2023 às 20:00

Imitam movimentos estrangeiros, têm treino para o caso de serem detidos e apoio jurídico, começaram com ações pacíficas mas radicalizaram-se. Entregaram a Matos Fernandes um panfleto em que o ameaçavam de morte. Dão palco aos jovens, mas há adultos na sombra.

Dia 24 de maio de 2018 era um dia morto no Ministério do Ambiente. Tudo mudou quando o então ministro João Pedro Matos Fernandes reparou que se aglomerava à porta "um conjunto de pessoas distintas". "Lídia Jorge, António-Pedro Vasconcelos… Foi-me dito que vinham por causa da exploração de petróleo no Algarve", lembrou o ex-ministro à SÁBADO. Entre eles estava João Camargo, espécie de líder informal e eminência parda do Climáximo e na altura ainda dirigente do BE (integrava a Mesa Nacional), e Matilde Alvim, então também do mesmo movimento, hoje um dos rostos da Greve Climática Estudantil (GCE) - que não existia na altura. Estavam furiosos pela dispensa de avaliação de impacto ambiental do furo de pesquisa de petróleo, ao largo de Aljezur, mas os ativistas tinham outro objetivo: entregar uma carta a pedir a demissão do então ministro.

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