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Faculdade de Psicologia: Ativistas dizem que “conversas políticas” foram proibidas, diretor desmente

Margarida Davim
Margarida Davim 17 de novembro de 2023 às 20:00

Catarina Bio e Teresa Cintra denunciam tentativa de opressão ao movimento da Greve Climática na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa. O diretor, Telmo Batista, desmente e garante só ter chamado a polícia por estarem a ser “bloqueadas atividades” na escola que dirige.

A denúncia começou por ser feita à Agência Lusa, com Catarina Bio, da Greve Climática Estudantil, a dizer que "o diretor da Faculdade avisou os estudantes de que não seriam permitidas conversas políticas", na quarta-feira, após a polícia ter entrado na Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa e detido três ativistas pelo clima. À SÁBADO, Teresa Cintra, uma das ativistas detidas, garante que essa proibição de "conversas políticas" lhe foi transmitida numa reunião com o diretor da Faculdade, quando os alunos tentavam organizar uma palestra sobre alterações climáticas e outra sobre o conflito em Gaza. Telmo Batista desmente e garante que os alunos "tiveram sempre a possibilidade de discutir política" na faculdade que dirige.

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