A ideia de que a IA pode tomar conta do mundo pode parecer cinematográfica mas é cada vez mais real. Contudo, a Apple divulgou um estudo no qual afirma que todos este modelos não pensam, apenas memorizam.
Todos os dias morrem pessoas. As que conhecemos, as que não sabemos quem são. E, se, de repente, o mundo se transformasse num enorme meme, semelhante ao que criaram com a frase de José Rodrigues dos Santos, a propósito do submergível Titan, em 2023? E se morrermos todos, vítimas da nossa própria falta de inteligência?
Assim vai o mundo, numa insustentabilidade crescente. Os factos são visíveis a olho nú mas escolhemos ignorar, continuando alegremente a usar, a fazer, a acontecer como se tudo fosse infinito e imparável. Só a morte nos pára e, nessa finitude, mesmo que seja do outro, percebemos que o tempo que temos é demasiado valioso para ser desperdiçado. Em quê, perguntarão? Em tudo. Tudo o que não seja a nossa essência, tudo o que não seja essencial, tudo o que vai além do fundamental. Tudo o que nos ensinaram a querer e a comprar, sem pensar, as bugigangas que acumulamos sem noção, e as outras, maiores, que escolhemos, por opção. São demasiados exemplos que de forma simples comprovam como deixámos de ser livres e nós tornámos reféns de algo que nem sabemos identificar.
A inteligência artificial está a tornar-se rapidamente muito inteligente e os principais cientistas ligados a esta área, incluindo os seus criadores, emitiram um alerta sério que me lembrou um filme de ficção. Algures no Planeta Terra, um homem, sozinho, apenas com o seu cão, enfrenta o vazio e a consternação, circulando nas imediações para procurar alguém que, como ele, possa ter sobrevivido. Nós, os outros, fomos vítimas de nós próprios, transformados em zombies que não aguentam a luz do sol. As noites, solitárias, fechado em casa com o cão, lembram-me qual será, de nós, o iluminado que irá sobreviver a isto tudo.
Agora imaginem que a inteligência artificial faz aquilo para que foi programada, pensar, contudo, de forma autónoma, sem nos comunicar. Está a acontecer e pode ser mais rápido e problemático do que possamos, para já, imaginar.
Quando falamos de inteligência artificial, o Chat GPT, Geminic Claude e outras ferramentas, são apenas a face mais popular de uma ferramenta disseminada na maior parte dos processos, sistemas e dispositivos. A ideia de que pode tomar conta do mundo pode parecer cinematográfica mas é cada vez mais real. Contudo, a Apple divulgou um estudo, recente, intitulado “a ilusão do pensamento”, no qual afirma que, afinal, todos este modelos não pensam, apenas memorizam o que, para quem conhece e compreende como estes modelos funcionam, não é notícia mas que pode ser uma informação interessante para quem está a começar a usar modelos de raciocínio lógico porque se, por um lado, estes modelos evoluírem para a utilização de uma linguagem de programação matemática sem tradução para a linguagem que conhecemos e facilmente entendemos, podem ganhar algum tipo de autonomia (afinal, o seu raciocínio automatizado depende de uma estrutura baseada na lógica) por outro, o facto de se basearem na memorização dá-nos alguma vantagem. Excepto, claro, se pensarmos que estamos a perder a nossa memória e capacidade de raciocínio por dependermos, voluntariamente, destes modelos para tarefas tão quotidianas quanto escrever um email. Creio até que não estarão longe os dias em que, como na paródia que a Porta dos Fundos fez, duas pessoas se cruzem na rua e uma delas, em vez de olhar o amigo nos olhos e conversar com ele, esconde-se atrás do seu smartphone, com quem fala, indicando comandos para que a inteligência artificial lhe diga o que responder. Como paródia, é divertido, como potencial realidade, muito triste. É este tipo de insustentabilidade social que queremos, para nós?
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