Membros do movimento Greve Climática Estudantil Lisboa terão sido "retidos" e obrigados a "despir-se" pela polícia.
A direção do movimento Greve Climática Estudantil Lisboa alega que nove estudantes foram "retidos" e obrigados a "despir-se" pela polícia, esta tarde, junto à Assembleia da República, em Lisboa.
Os estudantes tentaram fazer um protesto pelo fim aos combustíveis fósseis na sessão plenária da Assembleia da República, mas depois de vários estudantes "já estarem sentados no local onde teria início a sessão plenária, um deles, enquanto estava a entrar, foi levado para uma sala isolada e obrigado a despir-se", já que as autoridades suspeitaram que iria dar início a um protesto perigoso.
"De seguida, os restantes estudantes foram também chamados e retidos, tendo vários sido obrigados também a despir-se. Nenhum dos estudantes acabou por ser identificado, pois, segundo estes 'a polícia não encontrou motivo para tal', mas foram impedidos de assistir à sessão plenária", lê-se no comunicado que cita a porta-voz do movimento, Teresa Núncio.
"Obrigaram-nos a despir por terem medo de que fossemos fazer uma manifestação pacífica", acusa Núncio, acrescentando que as autoridades se recusaram a dizer o porquê de estarem a revistar os manifestantes. "A certo ponto chegaram a dizer que estávamos detidos, apesar de oficialmente nunca termos sido detidos", afirma a porta-voz.
"A repressão ao direito de manifestação chegou a este ponto. Não há qualquer justificação para fazer alguém despir-se só para impedir um protesto pacífico. Têm medo que protestemos, porque sabem que estamos do lado certo da História", acrescenta.
O comunicado enviado às redações promete que os estudantes vão voltar com novas manifestações a partir de 13 de novembro.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Queria identificar estes textos por aquilo que, nos dias hoje, é uma mistura de radicalização à direita e muita, muita, muita ignorância que acha que tudo é "comunista"