Em comunicado a associação de Fertilidade considerou que "o Ministério da Saúde não acautelou as fragilidades que o diploma apresentava, após os pareceres negativos do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida".
Marcelo Rebelo de Sousa devolveu a proposta deregulamentação da gestação de substituiçãoao Governo por considerar fundamental a audição do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida de forma a "evitar frustrações futuras".
Getty Images
A Associação Portuguesa de Fertilidade (APFertilidade) lamentou a decisão, mas concordou com as razões apresentadas pelo Presidente da República: "O Ministério da Saúde não acautelou as fragilidades que o diploma apresentava, após os pareceres negativos do Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida e do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida".
Joana Freire, diretora executiva da APFertilidade, relembra que já passaram "seis anos sobre o chumbo do Tribunal Constitucional" e "dois anos sobre o arrastar do processo de regulamentação".
A associação relembra o "enorme desespero" vivido entre os "casais que dependem da maternidade de substituição para constituir a sua família", mas Joana Freire prevê ainda um "longo caminho até que um novo diploma seja concluído e submetido a apreciação do Presidente da República".
Este impasse deve levar a que "alguns destes casais desistam da gestação de substituição no seu país e outros procurem respostas no estrangeiro".
O Ministério da Saúde já apresentoutrês propostas de regulamentaçãoda gestação de substituição aos conselhos que apontaram sempre pontos críticos que devem ser alterados para que a legislação possa ser aprovada. Entre as preocupações do Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida encontra-se a necessidade de garantir "o superior interesse da criança" e de prevenir "potenciais conflitos" entre os casais e a gestante.
Já o Conselho Nacional de Ética sublinhou a "necessidade de estabelecimento de um prazo razoável para o exercício do direito de arrependimento, por parte da gestante, quanto à entrega da criança aos beneficiários e progenitores biológicos".
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres