O Conselho Nacional do PSD reúne-se esta segunda-feira, em Lisboa, para aprovar as listas completas de deputados às legislativas antecipadas de 10 de março.
O ex-ministro da Defesa Aguiar-Branco vai ser cabeça de lista da Aliança Democrática por Viana do Castelo, o atual 'vice' social-democrata Leitão Amaro será número um por Viseu e o secretário-geral Hugo Soares por Braga.
ANTÓNIO COTRIM/LUSA
Já o atual presidente da Câmara de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa, será o cabeça de lista da coligação por Aveiro.
Pelo círculo fora da Europa, voltará a ser cabeça de lista o antigo secretário de Estado das Comunidades José Cesário, depois de em 2022 a direção de Rui Rio ter escolhido Maló de Abreu, que saiu do PSD e da bancada social-democrata na semana passada.
Pela Europa, será também recuperado o 'tradicional' cabeça de lista do PSD, Carlos Gonçalves, outro antigo secretário de Estado das Comunidades, que nas últimas legislativas foi substituído por Maria Ester Vargas, que falhou a eleição.
Estes nomes foram confirmados à Lusa por fonte oficial do PSD e juntam-se aos seis que já tinham sido anunciados no domingo à noite pelo partido, entre eles o do presidente do PSD, Luís Montenegro, que encabeçará a lista da AD por Lisboa, e o ex-bastonário da Ordem dos Médicos Miguel Guimarães, que será o número um pelo Porto.
A mesma fonte confirmou à Lusa dois nomes avançados no domingo à noite pelo comentador televisivo e ex-líder do PSD Marques Mendes: por Coimbra será cabeça de lista Rita Alarcão Júdice, advogada e que é atualmente coordenadora do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD para a área da habitação, e por Leiria o antigo presidente da Câmara Municipal de Óbidos Telmo Faria, que foi um dos principais apoiantes na candidatura de Pedro Santana Lopes à liderança do PSD em 2018 contra Rui Rio, que viria a ganhar o partido.
Por outro lado, o atual presidente da Câmara de Valpaços, Amílcar Almeira, que cumpre o terceiro e último mandato nesta autarquia, será o cabeça-de-lista da Aliança Democrática às legislativas pelo distrito de Vila Real, informou hoje a Comissão Política Distrital do PSD.
Aguiar-Branco foi ministro da Justiça de Santana Lopes e ministro da Defesa de Pedro Passos Coelho. Foi deputado em várias legislaturas e presidente do grupo parlamentar do PSD em 2009, tendo deixado a Assembleia da República em 2019.
António Leitão Amaro é vice-presidente do PSD, professor universitário e foi secretário de Estado da Administração Local do Governo de Pedro Passos Coelho e deputado à Assembleia da República entre a XI e XIII legislaturas, tendo decidido em 2019 não ser recandidato na legislatura seguinte.
Já Hugo Soares, atual secretário-geral do PSD e considerado o 'braço direito' do líder Luís Montenegro, foi secretário-geral da JSD e líder parlamentar do PSD, tendo ficado fora das listas de deputados em 2019 por decisão da direção liderada por Rui Rio.
No domingo, o PSD já tinha anunciado, além dos nomes de Luís Montenegro e Miguel Guimarães, que o vice-presidente social-democrata Miguel Pinto Luz vai encabeçar a lista de deputados da AD por Faro e a antiga dirigente e governante social-democrata Teresa Morais por Setúbal.
Foram ainda anunciados no domingo outros dois independentes como cabeças de lista da coligação: Eduardo Oliveira e Sousa, ex-presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), por Santarém e a professora universitária de Ciência Política e Relações Internacionais Liliana Reis por Castelo Branco.
O PSD/Madeira já tinha anunciado em dezembro que Pedro Coelho, atual presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, será o cabeça de lista da AD pela coligação.
O Conselho Nacional do PSD reúne-se esta segunda-feira a partir das 21h num hotel em Lisboa para aprovar as listas completas de deputados às legislativas antecipadas de 10 de março.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O descontentamento que se vive dentro da Polícia de Segurança Pública resulta de décadas de acumulação de fragilidades estruturais: salários de entrada pouco acima do mínimo nacional, suplementos que não refletem o risco real da função, instalações degradadas e falta de meios operacionais.