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O deputado não conseguiu ser eleito para a nova legislatura. E diz que a queda da União Soviética prejudicou a crença nos partidos comunistas.
O deputado comunista António Filipe não conseguiu ser eleito nas últimas legislativas e vai abandonar o Parlamento. Em entrevista do Diário de Notíciasreconhece que dificilmente o PArtido COmunista vai voltar a ter o papel de destaque na sociedade portuguesa que já teve.
António Filipe ANTÓNIO COTRIM/LUSA
"No tempo que vivemos, não é expectável que o Partido Comunista em Portugal, como noutros países, possa ter a influência política e social que já teve nos anos 70 e que o fez crescer até aos 200 mil militantes", avaliou o histórico comunista. Entre as razões para esta diminuição de militantes e eleitores, António Filipe elenca a redução dos assalariados agrícolas e a erradicação das cinturas industriais. "Hoje temos muito poucos assalariados agrícolas. Aliás, o assalariado agrícola começa, cada vez mais, a ser mão de obra imigrante. E assistimos a um processo de desindustrialização do país", lembra.
António Filipe refere ainda que a queda da União Soviética na década de 90 marcou um momento em que muitas pessoas deixaram de ter uma referência para o comunismo, mesmo em Portugal. "Houve um processo histórico que não foi favorável à causa comunista e não ignoramos o que foi a desagregação da União Soviética e o que isso significou para muitas pessoas. Significou uma perda de referência e deixaram de acreditar nessa possibilidade, tendo em conta que foi um processo histórico em que tinham depositado muitas esperanças e as sentiram, de certa forma, goradas com o fim da União Soviética. Teve uma influência enorme, muitas pessoas deixaram de ser comunistas e isso refletiu-se, obviamente, na influência social e política", disse ao DN.
António Filipe diz que dificilmente PCP voltará a ter a influência que já teve
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