O anúncio foi feito por António Leitão Amaro. Questionado sobre o porquê da escolha, o ministro da Presidência respondeu que era "melhor" do que Centeno.
Álvaro Santos Pereira é o novo governador do Banco de Portugal, avançou António Leitão Amaro, ministro da Presidência esta quinta-feira.
O sucessor de Mário Centeno tem 53 anos, é natural de Viseu, doutorado em Economia pela Simon Fraser University, em Vancouver. Foi professor universitário no Canadá e no Reino Unido e em 2011 tomou posse como ministro da Economia e do Emprego no governo de Passos Coelho (PSD).
É, desde junho do ano passado, economista-chefe na Organização para o Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e antes disso, em 2014, fora nomeado diretor de estudos nacionais de Departamento de Economia da OCDE. António Leitão Amaro frisou que esta "é a melhor escolha porque é independente": "É um profundo conhecedor da economia portuguesa e internacional, e conhecedor do sistema financeiro. É uma voz muito reputada internacionalmente".
"Escolhemos alguém que é melhor", referiu o ministro da Presidência quando questionado sobre o porquê de Mário Centeno não continuar no cargo. O ministro da Presidência destacou ainda que Álvaro Santos Pereira é "a melhor escolha" por ser "independente", "não vem nem de dentro do banco nem vem de um Governo". "É independente e, com muito mérito pessoal, um economista altamente reconhecido", reiterou. "O seu grande reconhecimento e credibilidade internacional prestigiam e reforçam o papel do BdP", acrescentou ainda.
Antes de ser aprovado em Conselho de Ministros o novo governador terá de ser ouvido na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração pública. O parecer do Parlamento não é vinculativo, mas é obrigatório pelo que o processo de sucessão pode ser atrasado pelas férias dos trabalhos parlamentares, que começam esta sexta-feira
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso