Em causa estão suspeitas de crimes de branqueamento, fraude fiscal, entre outros.
A Altice International e as suas afiliadas "colocaram vários representantes legais, gestores e funcionários em Portugal e no estrangeiro em licença" enquanto decorre a investigação no âmbito da "operação Picoas", anunciou esta quarta-feira o grupo, assegurando colaboração com as autoridades.
Em comunicado, a Altice International afirma que "continua a desenvolver as suas atividades no curso normal", na sequência da 'operação Picoas', e vai continuar a conduzir o negócio "com a mais alta integridade" no melhor interesse de todas as partes interessadas.
O grupo de Patrick Drahi acrescenta que foi lançada uma investigação interna em Portugal e em outras jurisdições. No documento, divulgado quase uma semana depois de a sede da subsidiária portuguesa, em Lisboa, ter sido alvo de buscas, o grupo refere que "toma nota de que as autoridades portuguesas identificaram que a Altice Portugal terá alegadamente sido defraudada em resultado de práticas prejudiciais e má conduta de certos indivíduos e entidades externas".
A "operação Picoas", desencadeada em 13 de julho, levou a três detenções, entre as quais a do cofundador do grupo Altice Armando Pereira, contou com cerca de 90 buscas domiciliárias e não domiciliárias, incluindo a sede da Altice Portugal, em Lisboa, e instalações de empresas e escritórios em vários pontos do país, segundo o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) do Ministério Público (MP).
Esta foi uma ação conjunta do MP e da Autoridade Tributária (AT). "O Ministério Público português esclareceu que a sua investigação diz respeito a práticas lesivas sobre as quais a Altice Portugal e as suas subsidiárias são impactadas e, portanto, vítimas de fraude por parte de particulares", prossegue a Altice International, no comunicado.
A Altice International refere que está a trabalhar "ativamente" para proteger "os interesses do grupo e de todos 'stakeholders' [partes envolvidas]" e que a Altice Portugal está a fornecer "toda a cooperação" pedida pelas autoridades portuguesas e que continuará "disponível para qualquer clarificação" para ajudar a investigação em curso.
"Com efeitos imediatos, a Altice International irá rever e reforçar o processo de aprovação de todos os aprovisionamento, pagamentos, ordens de compra e processos relacionados tanto em Portugal como a nível da Altice International", salienta.
Além disso, o grupo e as suas afiliadas estão atualmente a rever os apropriados passos seguintes com os seus conselheiros legais e considerará todas as opções legais, em todas as jurisdições.
"A Altice International continua a desenvolver as suas atividades no decurso normal e continuará a realizar negócios com a mais alta integridade no melhor interesse de todos os 'stakeholders', com clientes e funcionários", remata.
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