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Durante uma ação de campanha para as eleições autárquicas em Matosinhos, Costa afirmou que "era difícil imaginar tanto disparate, tanta asneira, tanta insensibilidade" como a Galp demonstrou no encerramento da refinaria de Matosinhos, prometendo uma "lição exemplar" à empresa.
Os trabalhadores da refinaria da Galp, em Matosinhos, manifestam-se hoje em frente à câmara municipal contra o "desrespeito e cinismo" das declarações do secretário-geral do PS, António Costa, sobre o encerramento deste complexo petroquímico, em abril.
"António Costa mente descaradamente, os trabalhadores não aceitam e marcam um protesto", lê-se na convocatória da manifestação, agendada para as 11:30, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (Site-Norte)
No passado domingo, durante uma ação de campanha para as eleições autárquicas, em Matosinhos, António Costa, na qualidade de secretário-geral do PS, afirmou que "era difícil imaginar tanto disparate, tanta asneira, tanta insensibilidade" como a Galp demonstrou no encerramento da refinaria de Matosinhos, prometendo uma "lição exemplar" à empresa.
Estas declarações do líder socialista mereceram críticas por parte de toda a oposição, dos sindicatos e da Comissão de Trabalhadores (CT) da Petrogal.
"O SITE-Norte e os trabalhadores não aceitam que António Costa desrespeite o sofrimento de quem perdeu o posto de trabalho após anos de entrega e empenho e não aceitam ser utilizados de forma tão hipócrita em discurso de campanha eleitoral", adiantou a estrutura sindical.
No comunicado, o sindicato frisou que António Costa, enquanto primeiro-ministro, nunca se mostrou disponível para receber os trabalhadores, mantendo-se "calado e submisso" todos estes meses aos interesses da Galp.
Além do Governo, o SITE-Norte estendeu as críticas à presidente da câmara, a socialista Luísa Salgueiro, por desde a primeira hora "assumir o facto como consumado, abdicando de lutar pelos postos de trabalho".
A Galp desligou a última unidade de produção da refinaria de Matosinhos em 30 de abril, na sequência da decisão de concentrar as operações em Sines.
A petrolífera justificou a "decisão complexa" de encerramento da refinaria com base numa avaliação do contexto europeu e mundial da refinação, bem como nos desafios de sustentabilidade, a que se juntaram as características das instalações.
O encerramento da refinaria de Matosinhos, em abril, representa perdas de 5% do PIB em Matosinhos e de 1% na Área Metropolitana do Porto, segundo um estudo socioeconómico a que a Lusa teve acesso.
O estudo, encomendado pela Câmara Municipal de Matosinhos à Universidade do Porto para avaliar os impactos socioeconómicos do fecho do complexo petroquímico no concelho, traça um "cenário particularmente grave" para a região Norte e para o país, caso não seja dado qualquer destino àquela instalação industrial.
O Estado é um dos acionistas da Galp, com uma participação de 7%, através da Parpública.
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