A conversa vem na sequência da chamada entre os líderes norte-americano e russo, e ataques mútuos entre a Rússia e a Ucrânia durante a madrugada de quarta-feira.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que iria falar com Donald Trump esta quarta-feira. Este anúncio surgiu durante uma reunião com o presidente finlandês, Alexander Stubb. Zelensky espera ouvir os detalhes da conversa que o presidente norte-americano teve ontem, terça-feira, com o líder russo, Vladimir Putin.
Heikki Saukkomaa/Lehtikuva via AP
Durante a mesma reunião, Zelensky salientou que os Estados Unidos devem assumir o controlo da monitorização de um potencial cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia, com o foco nas instalações energéticas.
Na conferência de imprensa, ao ser questionado sobre as linhas vermelhas da Ucrânia, o presidente afirmou que "o mais importante é não perder a independência, a soberania do nosso Estado e que a Rússia nunca tenha impacto na independência dos ucranianos". Mais tarde repetiu que as zonas ocupadas pelo Kremlin "estão temporariamente ocupadas" mas que "nunca serão russas".
Estas afirmações surgem na sequência da chamada entre Trump e Putin que decorreu terça-feira, onde o russo concordou que iria interromper os ataques às instalações energéticas da Ucrânia durante 30 dias, mas recusou-se a apoiar um cessar-fogo total.
A Ucrânia já disse que concordava com este acordo, que exigiria que ambos os países parassem de disparar contra as infraestruturas energéticas um do outro durante cerca de um mês.
No entanto, logo após esta conversa, e durante a madrugada de quarta-feira (19), ambos os países retomaram ataques aéreos que na Ucrânia danificaram infraestruturas. "São ataques russos noturnos como este que arruínam o nosso sistema energético, as nossas infraestruturas e a vida normal da Ucrânia", declarou Zelensky.
O Kremlin tinha afirmado, logo após a chamada com Donald Trump, que Putin deu ordem para cessar tais ataques.
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