NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Para que não lhe escape nada, todos os meses o Diretor da SÁBADO faz um resumo sobre o que de melhor aconteceu no mês anterior.
Conversa entre Putin e Trump durou mais de 2h30. A Rússia anunciou que concordou com a proposta de não atacar setor energético na Ucrânia durante um mês, mas pede o fim da ajuda militar estrangeira a Kiev.
Terminou a conversa telefónica entre Donald Trump e Vladimir Putin. Os presidentes dos EUA e da Rússia, respetivamente, estiveram desde as 14h em negociações sobre a proposta americana de cessar-fogo de 30 dias para o conflito na Ucrânia.
REUTERS/Kevin Lamarque
O presidente russo concordou com a proposta do homólogo norte-americano para que tanto Moscovo como Kiev suspendessem os ataques a infraestruturas energéticas durante 30 dias, tendo já comunicado a decisão às forças militares.
Num comunicado, citado pela Reuters, o Kremlin indica que os dois líderes tiveram uma "troca de pontos de vista detalhada e franca" sobre a Ucrânia durante a chamada telefónica. Um momento no qual Putin defendeu que a resolução do conflito deve ser "abrangente, sustentável e de longo prazo", tendo em conta os interesses de segurança da Rússia e e as causa profundas da guerra.
A Ucrânia já tinha concordado com a proposta de trégua por 30 dias, na semana passada. O Kremlin indicou que Putin levantou vários "pontos significativos" sobre a monitorização desse cessar-fogo e prevenir que essa pausa possa ser utilizada pela Ucrânia para mobilizar mais soldados e rearmar-se.
"Foi enfatizado que a condição-chave para prevenir o escalar do conflito e trabalhar no sentido da sua resolução através de meios políticos e diplomáticos é o completo cessar da assistência militar internacional e o fornecimento de informações a Kiev", indicou a presidência russa.
A Rússia indicou ainda que vai trocar com Kiev amanhã 175 prisioneiros dos dois lados.
Putin voltou a sublinhar a Donald Trump que quer que a Ucrânia abandone a intenção de aderir à NATO, quer o controlo das quatro regiões ucranianas que ocupa e limitar o tamanho do exército ucraniano. A Rússia deixou ainda claro que quer que as sanções ocidentais sejam levantadas e que sejam feitas eleições presidenciais na Ucrânia - adiadas há um ano por causa da guerra.
Do lado americano, a Casa Branca indicou, também em comunicado, que "os líderes concordaram que o caminho para a paz começa com um cessar-fogo às energias e às infraestruturas, bem como negociações técnicas para a implementação de um cessar-fogo marítimo no Mar Negro, um cessar-fogo total e paz permanente".
Anunciou ainda que as negociações com vista a uma "paz duradoura" vão ter início de imediato.
Antes dos comunicados oficiais, o chefe de gabinete da Casa Braca, San Scavino, indicou que a chamada tinha "corrido bem", enquanto o enviado de Putin, Kirill Dmitriev, indicou que o mundo era um lugar muito mais seguro com as lideranças de Trump e Putin.
Na rede social X, o enviado russo classificou o momento como "histórico". "Sob a liderança do presidente Putin e do presidente Trump, o mundo tornou-se um lugar muito mais seguro hoje! Histórico! Épico!"
Under the leadership of President Putin and President Trump, the world has become a much safer place today! Historic! Epic! #Russia#US#USRussia
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Talvez não a 3.ª Guerra Mundial como a história nos conta, mas uma guerra diferente. Medo e destruição ainda existem, mas a mobilização total deu lugar a batalhas invisíveis: ciberataques, desinformação e controlo das redes.
Ricardo olhou para o desenho da filha. "Lara, não te sentes confusa por teres famílias diferentes?" "Não, pai. É como ter duas equipas de futebol favoritas. Posso gostar das duas."