O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, indicou que está a ser planeado um consórcio de cerca de 8,85 mil milhões de euros para ajudar um futuro novo Governo na Venezuela a reconstruir a sua capacidade comercial.
Os Estados Unidos revelaram que estão a trabalhar, com outros países, para a criação de um fundo de 8,85 mil milhões de euros para ajudar um futuro novo Governo na Venezuela a reconstruir a sua capacidade comercial.
"Vamos trabalhar para tentar formar um consórcio de cerca de 10 mil milhões de dólares (8,85 mil milhões de euros) de financiamento e para estar disponível para o novo Governo para estimular o comércio", disse, no sábado, o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, de acordo com o The Wall Street Jornal.
Steven Mnuchin, que fez esta revelação aos jornalistas durante o encontro de primavera do FMI e do Banco Mundial, não especificou que outros países pretendem contribuir para este fundo, mas, segundo o The Wall Street Jornal, a Argentina, o Brasil, a França, a Alemanha, o Japão e o Reino Unido poderão fazer parte do plano.
Mnuchin afirmou ainda que iniciou conversas com o FMI e com o Banco Mundial sobre a possibilidade de fornecerem apoio financeiro à Venezuela.
O Banco Mundial e o FMI anunciaram que estão prontos para ajudar a Venezuela, contudo indicaram que não podem agir imediatamente sem o reconhecimento legítimo de um Presidente.
Em conferência de imprensa na abertura da Assembleia de Primavera do FMI e do Banco Mundial, que se realiza em Washington, as duas instituições com sede em Washington referiram que aguardam o posicionamento da comunidade internacional e dos seus países membros para um possível reconhecimento de Juan Guaidó, autoproclamado Presidente interino da Venezuela.
Mais de 50 países, incluindo a maioria dos países da União Europeia, entre os quais Portugal, seguiram a decisão norte-americana e reconheceram Guaidó como Presidente interino da Venezuela encarregado de organizar eleições livres e transparentes naquele país.
O presidente do Banco Mundial, David Malpass, sublinhou que esta é "uma questão que não é decidida pelo Banco", mas pelos acionistas.
"Estamos a aguardar para sermos guiados pelos nossos países membros e sei que este é um processo que está em curso dentro de alguns membros neste momento em que falamos", disse a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde.
A crise política na Venezuela agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente interino e declarou que assumia os poderes executivos do chefe de Estado venezuelano, Nicolás Maduro.
Venezuela: EUA anunciam fundo para ajudar novo Governo em Caracas
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