O Presidente da Venezuela organizou uma reunião com milhares de simpatizantes, incluindo centenas de milicianos e efetivos das Forças Armadas.
O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, protagonizou este sábado uma demonstração de força com a reunião em Caracas de milhares de simpatizantes, incluindo centenas de milicianos e efetivos das Forças Armadas.
O evento realizado no Paseo los Próceres, uma grande praça dedicada aos heróis da emancipação da Venezuela, teve como pretexto a comemoração dos 17 anos do regresso ao poder do falecido mentor político do Presidente venezuelano, Hugo Chávez, depois de ter sido deposto por algumas horas em 2002.
"O 13 de abril de 2002 é um dia que a nossa geração não esquecerá", afirmou hoje Maduro, rodeado por militares simpatizantes, tanques de guerra e peças de artilharia antiaérea.
A condizer com a pose revolucionária, o chefe de Estado apelou aos milicianos o empenho num "milagre produtivo" que possa alimentar a Venezuela.
"Neste momento, dou ordem às 51.743 unidades populares de defesa integral para se dediquem à produção [de alimentos] em todo o território nacional para ver reverdecer um milagre produtivo", disse.
"Espingarda ao ombro, pronto para defender a pátria, e abrindo o sulco para semear a semente e produzir o alimento para a comunidade, para o povo", é o novo retrato do miliciano venezuelano, em quem Nicolás Maduro confia um "milagre produtivo" capaz de disfarçar a quebra massiva e continuada nas receitas do petróleo, responsáveis por 96% do Orçamento venezuelano.
Na semana passada, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo, da qual a Venezuela é membro fundador, informou que a produção do país caiu em março 28,3% em relação a fevereiro, para 732.000 barris por dia. A Venezuela produzia mais de três milhões de barris diários quando Hugo Chávez chegou ao poder em 1999.
Venezuela: Maduro com demonstração de força em Caracas
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