O Kremlin designou o general Alexander Dvornikov, com experiência na Síria, como primeiro responsável da cadeia de comando para dirigir a invasão.
A Rússia reorganizou a cúpula militar que dirige as operações na Ucrânia para melhorar a coordenação das unidades no terreno, disse hoje fonte ocidental à emissora britânica BBC.
EPA/STANISLAV KOZLIUK
O Kremlin designou o general Alexander Dvornikov, com experiência na Síria, como primeiro responsável da cadeia de comando para dirigir a invasão, indicou a mesma fonte ao canal público, que não revela a sua identidade.
O exército russo manteve até agora vários grupos operacionais com comandos independentes e 44 dias depois de começar os ataques na Ucrânia não conseguiu cumprir os objetivos, nem tomar grandes cidades como a capital, Kiev.
O Presidente russo, Vladimir Putin, pode colocar à frente certos "imperativos políticos", face a outras "prioridades militares" na hora de decidir os passos seguintes, segundo a BBC.
Moscovo está a acelerar a prossecução de objetivos para conseguir "algum êxito" antes de 09 de maio, quando a Rússia comemora a vitória na Segunda Guerra Mundial.
Nos últimos dias, as tropas russas retiraram-se das imediações de Kiev e outras zonas da Ucrânia para centrar esforços numa ofensiva na região de Donbass, leste do país.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitem de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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