Erika Kirk considerou que a morte do seu marido serviu como inspiração: " Vimos pessoas a abrir uma Bíblia pela primeira vez em uma década".
Donald Trump afirmou perante milhares de pessoas, que se reuniram para homenagear Charlie Kirk, que “odeia” os seus opositores, mesmo depois de a viúva do ativista ter dito que perdoa o homem que foi acusado de disparar fatalmente sob Charlie Kirk durante um evento numa faculdade de Utah.
Trump e Erika Kirk em homenagem Foto AP/Julia Demaree Nikhinson
Dezenas de milhares de pessoas reuniram-se no domingo para homenagear o ativista fundador da Turning Point USA e o presidente dos Estados Unidos fez o último de duas dúzias de discursos. Também Erika Kirk, viúva de Charlie, o vice-presidente JD Vance, quatro membros do gabinete de Trump, e outros altos funcionários da Casa Branca discursaram durante o evento, o que é um reflexo da forma como o ativista era próximo do movimento MAGA (Make America Great Again) encabeçado por Donald Trump.
Trump partilhou que, pouco antes de morrer, Charlie Kirk partilhou com um membro da sua equipa que não tinha medo de que alunos da Universidade de Utah Valley discordassem dele: “Não estou aqui para lutar contra eles, quero que eles o conheçam e o amem”, terá dito. “Ele não odiava os seus opositores, ele queria o melhor para eles”, continuou Trump antes de admitir a sua discordância: “Foi aí que discordei de Charlie. Odeio os meus opositores e não quero o melhor para eles, desculpem-me".
O discurso de Trump misturou momentos de elogio fúnebre com campanha política onde mencionou a utilização de forças federais para policiar várias cidades tradicionalmente democratas dos Estados Unidos e abriu a curiosidade para algo que será esta segunda-feira anunciado na Casa Branca: “Acho que encontramos uma resposta para o autismo. Que tal? Autismo: amanhã falaremos no Salão Oval sobre autismo”.
Trump também partilhou que Kirk lhe tinha pedido para enviar tropas federais para Chicago: “Uma das últimas coisas que ele me disse foi: ‘Por favor, senhor, salve Chicago’. E nós vamos salvar Chicago de crimes horríveis”. 2
Erika Kirk discursou antes e considerou o assassinato de Charlie como inspiração para os seus apoiantes abraçarem o cristianismo: “Após o assassinato de Charlie, não vimos violência, não vimos tumultos. Na semana passada, vimos pessoas a abrir uma Bíblia pela primeira vez em uma década. Vimos pessoas a ir a um culto pela primeira vez na vida. A resposta ao ódio não é ódio. A resposta que conhecemos do Evangelho é o amor, e sempre o amor, o amor pelos nossos inimigos e o amor por aqueles que nos perseguem”.
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