O candidato republicano conquistou três dos sete swing states: Pensilvânia, Carolina do Norte e Georgia.
Donald Trump parece estar mais perto da vitória, quando ainda falta apurar quatro dos sete swing states das eleições norte-americanas. Segundo as projeções, o antigo presidente dos EUA conquistou os estados do Alabama, Arkansas, Florida, Idaho, Indiana, Iowa, Kansas, Kentucky, Lousiana, Mississípi, Missouri, Montana, Nebrasca, e Nebrasca 3, Carolina do Norte, Dakota do Norte, Ohio, Oklahoma, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Tennessee, Texas, Utah, Virgínia Ocidental e Wyoming, arrecadando 230 votos para o Colégio Eleitoral.
Kamala Harris venceu na Califórnia, Colorado, Connecticut, Delaware, Havai, Illinois, Maryland, Massachussets, Nova Iorque, Oregon, Rhode Island, Nebrasca 2, Vermont, Virgínia, Washington e Distrito de Colúmbia, com 189 votos até agora. A sua melhor possibilidade de vencer é conseguir a Pensilvânia, mas com cerca de 86% dos votos contados, metade dos eleitores escolheu Trump.
Um dos candidatos precisa de 270 votos para vencer. Até agora, foi Trump quem conseguiu os primeiros swing states: às 4h18, ganhou a Carolina do Norte, que já tinha vencido em 2016 e 2020, mas onde os democratas tinham esperanças de vencer. Nessa altura, começaram os festejos nas sedes de campanha. Perto das 5h30 venceu as eleições no estado da Georgia e pelas 6h30 a Fox News avançou que o republicano tinha vencido no estado da Pensilvânia.
Antes das quatro da manhã, tanto Kamala Harris como Donald Trump tinham conquistado vitórias em estados tendencialmente democratas ou republicanos, sem surpresas. Porém, a Associated Press dava os estados da Geórgia (com 82% dos votos contados) como republicana, acontecendo o mesmo à Carolina do Norte (72% dos votos contactos) e Pensilvânia (51%). Se somasse estes swing states aos bastiões republicanos, Trump arrecadaria 270 votos no Colégio Eleitoral.
Segundo o The New York Times, às quatro da manhã o candidato mais provável a vencer as eleições era Donald Trump, probabilidade que aumentou para 90% uma hora mais tarde. Segundo a CNN, o candidato estava a atingir ou a superar as suas metas em condados onde já eram conhecidos 95% dos votos.
Caso Trump vença, será o segundo presidente da História dos EUA a conseguir um mandato não consecutivo: antes dele, só Grover Cleveland. Donald Trump só pode cumprir mais este mandato.
No Senado, as projeções demonstram que os republicanos também ganharam terreno conquistando 51 mandatos, mais dois que nas últimas eleições, até agora. Na Câmara dos Representantes, ainda não é claro quem obteve a maioria, sendo que os republicanos conquistaram um mandato, até às 5h08.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
