Joe Biden saiu da corrida à Casa Branca no dia 21 de julho. No entanto, muitas pessoas devem ter ficado surpreendidas por não ver o nome do ainda presidente no boletim de voto.
"Joe Biden desistiu?": segundo o Google Trends, esta foi uma pesquisa que foi aumentando durante a semana pré-eleições, tendo atingido o pico no próprio dia em que os eleitores norte-americanos se deslocaram às urnas para votar.
A saída de Biden da corrida eleitoral foi anunciada pouco tempo depois da sua prestação no debate contra Donald Trump no fim de Junho que gerou muitas dúvidas acerca do seu bem-estar mental e físico, assim como a habilidade de derrotar o seu adversário republicano. Muitos dos seus apoiantes, investidores e legisladores democratas apelaram à sua desistência e a que apontasse alguém para ocupar o seu lugar durante a restante campanha.
"Acredito que é do interesse do meu partido e do país que eu me demita e me concentre apenas no cumprimento dos meus deveres enquanto Presidente na duração do meu mandato", disse Biden em comunicado a 21 de julho. Nesse mesmo dia, apoiou a candidatura de Harris através da rede social X. "Hoje quero oferecer o meu apoio total a Kamala para que seja a candidata pelo nosso partido este ano." "Democratas, está na hora de nos unirmos e derrotar Trump", concluiu.
Desde a sua nomeação, a campanha de Kamala Harris conseguiu angariar mais de mil milhões de dólares em apenas três meses, assim como o apoio de celebridades influentes como Taylor Swift, Beyoncé, Jennifer Lopez, Bad Bunny e muitos mais.
O comunicado foi emitido durante o verão e mesmo assim aparentaram haver americanos confusos ou simplesmente sem noção destes desenvolvimentos, quando chegou o momento de elegerem o próximo presidente dos Estados Unidos.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O incómodo de alguns ministros com as perguntas dos jornalistas revela uma incapacidade de lidar com as exigências da própria democracia.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.
É muito evidente que hoje, em 2025, há mais terraplanistas, sim, pessoas que acreditam que a Terra é plana e não redonda, do que em 1925, por exemplo, ou bem lá para trás. O que os terraplanistas estão a fazer é basicamente dizer: eu não concordo com o facto de a terra ser redonda.
