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Observador português nos EUA: "O sistema de voto é fidedigno e complexo"

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 06 de novembro de 2024 às 05:00

Luís Graça, deputado do PS, é um dos observadores portugueses nas eleições norte-americanas. Em Nova Iorque, assiste a um ambiente de tranquilidade, alta mobilização (até às seis da manhã) e um robusto sistema eleitoral — até com tradutores russos nas assembleias.

Seis da manhã, dia 5 de novembro, Nova Iorque. Na Little Dominican Republic, localizado em Upper Manhattan, chega à primeira assembleia de voto do dia o deputado do PS Luís Graça, escolhido como observador português nas eleições. Apesar de o sol ainda estar por nascer na sua plenitude, já se formava uma pequena fila para votar na eleição histórica que coloca frente a frente Kamala Harris, vice-presidente norte-americana e candidata democrata, e Donald Trump, candidato republicano e ex-presidente dos Estados Unidos. "Quando perguntamos às mesas como está a correr, dizem que há mais afluência do que esperavam", conta à SÁBADO Graça, que foi colocado como observador no estado de Nova Iorque.

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