Na sua decisão, os juízes remetem o caso para o Tribunal de Comércio do Tribunal Superior [High Court] de Londres a fim de "investigar" quem o governo britânico realmente reconhece como líder da Venezuela, Maduro ou Guaidó.
O Tribunal de Recurso de Londres anulou a decisão de 2 de julho que concedia ao líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, o controlo sobre as reservas de ouro venezuelanas depositadas no Reino Unido.
Em parecer emitido esta segunda-feira, o tribunal decidiu a favor do recurso interposto contra a decisão pela administração do Banco Central da Venezuela (BCV) indicada pelo Presidente Nicolás Maduro e chefiada por Calixto Ortega, que reivindica autoridade sobre as reservas guardadas pelo Banco da Inglaterra.
Na sua decisão, os juízes Kim Lewison, Stephen Males e Stephen Phillips remetem o caso para o Tribunal de Comércio do Tribunal Superior [High Court] de Londres a fim de "investigar" quem o governo britânico realmente reconhece como líder da Venezuela, Maduro ou Guaidó.
A posição do Estado britânico, contestada pelas partes, está no centro deste litígio, pois determina quem é a autoridade competente para decidir o destino das 31 toneladas de ouro, avaliadas em 1,3 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros).
Nicolás Maduro, sucessor de Hugo Chávez, está no poder desde 2013, mas o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, autoproclamou-se Presidente da República interino em janeiro de 2019 e declarou que assumia os poderes executivos de Nicolás Maduro.
Guaidó conta com o apoio de cerca de 60 países, incluindo o Reino Unido.
Após a decisão proferida hoje, o Superior Tribunal de Justiça deve agora investigar este aspeto antes de poder avançar neste processo.
Tribunal britânico retira a Guaidó controlo do ouro venezuelano
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Seria bom que Maria Corina – à frente de uma coligação heteróclita que tenta derrubar o regime instaurado por Nicolás Maduro, em 1999, e herdado por Nicolás Maduro em 2013 – tivesse melhor sorte do que outras premiadas com o Nobel da Paz.
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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.