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Salário mínimo europeu não é prioridade para Comissão Europeia

01 de outubro de 2019 às 17:21
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Schmit fixou como prioridades o aumento do emprego e a promoção de uma força de trabalho bem preparada para responder aos desafios das transições digital e climática.

O comissário designado peloLuxemburgo, Nicolas Schmit, indicou hoje, em Bruxelas, na audição perante uma comissão do Parlamento Europeu (PE)não ter qualquer intenção de fixar um salário mínimo europeu.

Schmit, que pertence à família política socialista europeia e já foi ministro do Trabalho e da Economia Social no Luxemburgo, está indicado para a pasta do Emprego na futura 'comissão van der Leyen'.

Na audição perante a comissão do Emprego do PE, o luxemburguês salientou que irá bater-se pela aplicação de padrões mínimos com vista a reduzir as disparidades na União Europeia (UE), mas deixou claro que não pode haver um salário mínimo igual comum a todos os Estados-membros, salientando que a nova Comissão Europeia não irá definir um quadro europeu de salários mínimos.

Nas suas declarações aos eurodeputados, Schmit fixou como prioridades o aumento do emprego e a promoção de uma força de trabalho bem preparada para responder aos desafios das transições digital e climática.

O comissário designado salientou ainda o objetivo de se centrar nos direitos sociais e na inclusão social.

Segundo o gabinete estatístico da UE (Eurostat), 22 dos 28 Estados-membros têm salários mínimos brutos que, desde janeiro, vão dos 286 euros, na Bulgária, até aos 2.071 no Luxemburgo, passando pelos 600 euros, em Portugal.

A comissária designada por Portugal é Elisa Ferreira, com a pasta Coesão e Reformas.

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