Cidade foi tomada pelas forças russas e o objetivo do referendo será criar uma república, semelhante às de Donetsk e Lugansk.
As forças russas que ocuparam Kherson, uma cidade portuária no sul da Ucrânia, estão a planear a convocação de um referendo para criar uma região independente. A informação foi avançada nas redes sociais por Sergey Khlan, o vice-diretor do conselho local, citado pela agência noticiosa Reuters.
State Border Guard Service of Ukraine/Handout via REUTERS
"A criação [da república] vai transformar a nossa região num buraco dramático sem vida nem futuro", avisou Sergey Khlan. Recorde-se que antes da invasão, a Rússia reconheceu a independência das repúblicas de Donetsk e Lugansk, duas áreas da região do Donbass que tinham sido anexadas por independentistas pró-Rússia.
As forças russas capturaram Kherson depois do início da invasão a 24 de fevereiro. Porém, a cidade tem sido palco de protestos contra os russos.
Cerca de 400 pessoas foram detidas na quarta-feira, 9 de março, em Kherson.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O regresso de Ventura ao modo agressivo não é um episódio. É pensado e planeado e é o trilho de sobrevivência e eventual crescimento numa travessia que pode ser mais longa do que o antecipado. E que o desejado. Por isso, vai invocar muitos salazares até lá.
O espaço lusófono não se pode resignar a ver uma das suas democracias ser corroída perante a total desatenção da opinião pública e inação da classe política.