É o segundo dia consecutivo que Moscovo acusa Kiev de "terrorismo nuclear". Regulador atómico da ONU deve visitar central nuclear na próxima semana.
A Rússia acusa a Ucrânia de tentar atacar a central nuclear de Kursk com drones durante a noite. Uma ação que Moscovo descreveu como "terrorismo nuclear" e que acontece alguns dias antes da visita do regulador atómico da ONU.
95th Air Assault Brigade/Handout via REUTERS
Esta é a segunda vez, em dois dias, que a Rússia acusa Kiev de tal ataque. Uma alegação que o ministro da Defesa ucraniano ainda não comentou publicamente.
A central nuclear de Kursk está precisamente na região que foi ocupada pelas forças ucranianas, numa incursão surpresa feita a 6 de agosto em resposta ao avanço das forças de Moscovo no leste da Ucrânia.
O Ministério da Defesa da Rússia anunciou em comunicado que as suas defesas aéreas tinham abatido três drones ucranianos durante a noite na região, evitando assim uma tentativa de "ataque terrorista" contra infraestruturas russas.
A porta voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, disse, citada pela agência estatal russa TASS que este era um "ato de terrorismo nuclear" que requer uma resposta imediata do regulador das Nações Unidas, a Agência Internacional da Energia Atómica. O líder desta agência, Rafael Grossi, tem uma visita marcada à central nuclear na próxima semana e já apelou à contenção de forma a evitar um acidente nuclear.
Já ontem, o presidente russo, Vladimir Putin, tinha acusado a Ucrânia de ter tentado atacar a estrutura. Indicou ainda aos jornalistas ter alertado o regulador da ONU.
A incursão de tropas ucranianas a 6 de agosto apanhou as forças russas de surpresa e é a maior ocupação de território russo feita desde a Segunda Guerra Mundial. Kiev afirmou ter criado uma zona tampão numa área que a Rússia terá utilizado para atingir alvos na Ucrânia.
Os combates têm-se concentrado a 30 km da central nuclear, numa tentativa das forças russas de manter território e fazer recuar as tropas ucranianas. A central tem quatro reatores, dos quais dois estão operacionais. A construção dos outros dois começou em 2018.
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