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Ex-vice-presidente do Parlamento Europeu foi afastada na sequência do escândalo de alegados subornos a eurodeputados , participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção numa rede ligada ao Qatar e a Marrocos.
A defesa da eurodeputada socialista grega Eva Kaili, arguida e em prisão preventiva pelo seu alegado envolvimento num esquema de corrupção ligado ao Parlamento Europeu, pediu esta quinta-feira ao tribunal a sua libertação com pulseira eletrónica.
REUTERS / Yiorgos Karahalis
O pedido será analisado e decidido durante o dia pelo tribunal de primeira instância de Bruxelas, avançou o advogado belga da eurodeputada, André Risopoulos, à saída de uma audiência no Palácio da Justiça da capital da Bélgica.
"Pedimos que Kaili seja colocada sob vigilância eletrónica com pulseira, [até porque] participa ativamente na investigação e rejeita qualquer ato de corrupção", explicou o advogado.
Eva Kaili, que foi afastada da vice-presidência do Parlamento Europeu na sequência do escândalo de alegados subornos a eurodeputados e assistentes de grupos parlamentares conhecido comoQatargate, é acusada de participação em organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção numa rede ligada ao Qatar e a Marrocos.
"Ela é inocente, nunca foi corrompida", garantiu o seu advogado grego, Michalis Dimitrakopoulos, que viajou de Atenas para Bruxelas para assistir à audiência e visitou a eurodeputada na quarta-feira, na prisão de Harem, onde Kaili está há duas semanas.
Uma operação policial realizada em 09 de dezembro permitiu apreender mais de 1,5 milhões de euros em dinheiro, material informático e telefones, tendo sido detidas várias pessoas pelas mesmas acusações, incluindo o companheiro de Eva Kaili, Francesco Giorgi - que já reconheceu a sua participação no esquema -, e o eurodeputado italiano Pier Antonio Panzeri.
A eurodeputada grega foi detida apesar de gozar de imunidade parlamentar porque as autoridades belgas consideraram que tinha sido encontrada em flagrante delito.
O sindicalista italiano Luca Visentini e o pai da ex-vice-presidente do Parlamento Europeu, Alessandro Kailis, também foram detidos em 09 de dezembro, mas libertados dois dias depois.
Já olobistae secretário-geral da organização não-governamental No Peace Without Justice (Sem Paz Não Há Justiça), Niccolo Figa-Talamanca, foi deixado em liberdade, embora com obrigação de usar pulseira eletrónica.
O caso envolve também dois outros eurodeputados, o socialista belga Marc Tarabella, cuja casa foi alvo de buscas sem que daí tenham resultado acusações, mas que foi suspenso do seu partido na Bélgica, e o socialista italiano Andrea Cozzolino, também suspenso do grupo socialista do Parlamento Europeu.
Os dois garantiram ser inocentes, tendo Cozzolino tornado público que quer testemunhar perante um juiz e que está disposto a renunciar à imunidade parlamentar.
Os advogados da política grega, que é eurodeputada desde 2014 e era uma das 14 vice-presidentes do Parlamento Europeu desde janeiro de 2022, têm criticado as inúmeras fugas de informação, anunciando hoje que o Ministério Público belga abriu uma investigação.
Segundo informações de meios de comunicação belgas e italianos como os jornais Le Soir e La Republicca, Kaili confessou à polícia o seu envolvimento no esquema e reconheceu que pediu ajuda ao pai para esconder o dinheiro que tinha em casa.
Giorgi, companheiro de Kaili, também terá confessado estar envolvido no esquema, negando qualquer responsabilidade da companheira e mãe da sua filha, enquanto Panzeri terá reconhecido ter recebido pagamentos de 50 mil euros do Qatar e de Marrocos em 2019, depois de ter abandonado o mandato de eurodeputado que ocupou entre 2004 e 2019.
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