Ex-vice-presidente do Parlamento Europeu ficará em prisão domiciliária na Bélgica.
A justiça belga decidiu esta quarta-feira colocar em regime de prisão domiciliária com pulseira eletrónica a ex-vice-presidente do Parlamento Europeu (PE), Eva Kaili, figura chave na investigação do caso de corrupção conhecido por Qatargate.
REUTERS / Yiorgos Karahalis
"Eva Kaili será libertada da prisão. Ficará em prisão domiciliária na Bélgica e sob vigilância eletrónica. O juiz de instrução acaba de tomar a decisão", disse à AFP Antoon Schotsaert, magistrado do Ministério Público Federal belga.
Do escândalo de corrupção Qatargate, que envolve vários eurodeputados e o recebimento de recompensas por posições favoráveis a países como o Qatar e Marrocos, a ex-presidente do PE era a única que permanecia detida.
Terça-feira, o Tribunal de Bruxelas decidiu também que o eurodeputado belga Marc Tarabella, envolvido no escândalo de corrupção Qatargate, ficará em regime de liberdade vigiada com pulseira eletrónica, disse o porta-voz do Ministério Público Federal.
Tarabella - que foi detido no dia 10 de fevereiro depois de lhe ter sido retirada a imunidade parlamentar - permanecerá à disposição dos investigadores e do juiz de instrução caso precisem de mais informação, adiantou o gabinete do eurodeputado, que relembrou que o acusado sempre defendeu a sua inocência.
Em relação ao mesmo esquema foram detidos os eurodeputados Francesco Georgi e Pier Antonio Panzeri, suposto líder do esquema, e Andrea Cozzolino. Georgi conseguiu a liberdade condicional com pulseira eletrónica a 23 de fevereiro, enquanto Panzeri - ex-eurodeputado italiano - adquiriu o mesmo regime a 06 deste mês depois de aceitar colaborar com a investigação policial em troca de benefícios relacionados com a pena.
Andrea Cozzolino encontra-se em prisão domiciliária em Nápoles enquanto aguarda pela decisão judicial sobre a sua entrega às autoridades belgas.
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