Diplomatas britânicos foram acusados de espionagem e sabotagem.
O serviço de segurança russo FSB revogou o credenciamento de seis diplomatas britânicos em Moscovo, por as suas ações terem mostrado alegadamente sinais de espionagem e sabotagem, avançaram os meios de comunicação social russos.
Sputnik/Alexander Kazakov/Pool via REUTERS
O serviço de espionagem russo considera que esta é uma medida para fazer face aos "múltiplos atos hostis", contudo, o antigo diplomata britânico, Peter Ricketts, vê esta decisão como "um castigo russo, pelo facto de o Reino Unido ser visto como um líder de claque no fornecimento de armas à Ucrânia".
"Fomos informados de que a agência de espionagem russa possui documentos de um departamento do Ministério dos Negócios Estrangeiros, que dizem que a tarefa da embaixada é garantir a derrota estratégica da Rússia contra a Ucrânia", informou Peter Ricketts ao programa de rádio Today da BBC.
O presidente russo, Vladimir Putin, já havia afirmado na quinta-feira que a NATO entraria diretamente "em guerra" com a Rússia caso permitisse que a Ucrânia utilizasse armas de longo alcance, fabricadas pelo Ocidente, em território russo. O aviso foi dado enquanto os principais diplomatas dos Estados Unidos e do Reino Unido discutem a flexibilização das regras sobre o disparo de armas ocidentais contra a Rússia - matéria que tem sido motivo de pressão por parte de Kiev.
"Se for esse o caso, tomaremos as decisões correspondentes com base nas ameaças que serão criadas contra nós", disse Putin à televisão estatal russa.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, rejeitou, no entanto, o aviso russo ao dizer que a Ucrânia tem direito a defender-se e acrescentou que o país não procura um conflito com Moscovo. "A Rússia iniciou este conflito. A Rússia invadiu ilegalmente a Ucrânia. A Rússia pode pôr fim a este conflito imediatamente. A Ucrânia tem direito à legítima defesa", disse aos jornalistas.
Keir Starmer chegou esta sexta-feira a Washington, nos EUA, para conversações com o presidente Joe Biden, enquanto a aliança transatlântica discute se a Ucrânia deverá ou não ter permissão para disparar os seus mísseis contra alvos na Rússia.
O primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk, entretanto também já se pronunciou sobre o assunto e disse não estar preocupado com os comentários de Putin. "É necessário levar muito a sério todos os acontecimentos na Ucrânia e na frente russo-ucraniana, mas não atribuiria importância excessiva às últimas declarações do presidente Putin", disse em conferência de imprensa.
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