NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
Chihhao Yu é co-diretor do IORG e garante que "há manipulação para distorcer a realidade" do território democrático, cuja soberania a China comunista reivindica.
Contra uma constante "distorção da realidade" através de desinformação que apresenta Taiwan como precisando de "ser salvo" pela China, um grupo cívico de 10 peritos verifica diariamente 20 milhões de publicações digitais.
Chihhao Yu é co-diretor do IORG (Taiwan Information Environment Research Centre) e garante que "há manipulação para distorcer a realidade" do território democrático, cuja soberania a China comunista reivindica. A desinformação é fruto de estratégias para os meios digitais que visam reduzir a legitimidade democrática de Taiwan, e simultaneamente a sua resistência à autocracia.
Numa apresentação feita em Taipé, onde a Lusa participou, o especialista categorizou as "ameaças" pelo lado da República Popular da China, começando pelas definidas como "híbridas e persistentes", nas quais se incluem "intimidação militar", "coerção económica" ou "manipulação de informação". As ameaças relacionadas com "incentivo e punição" estão relacionadas com destinatários que vão desde agricultores a artistas.
No seu trabalho, o IORG tem mapeado os atores principais de manipulação de informação e identificou 600 narrativas, sendo quatro as principais estratégias: "desacreditar a democracia taiwanesa", "desacreditar os aliados" da ilha, assim como dividir o público de Taiwan e "glorificar" o vizinho chinês.
China e Taiwan estão separadas desde 1949, altura em que a China se tornou comunista após uma guerra civil.
O 'gigante' asiático tem procurado excluir a ilha dos fóruns internacionais, considerando o território democrático como uma das suas províncias, sem excluir a opção militar para a reunificação dos dois lados do estreito de Taiwan.
Além do seu papel de vigilância, o IORG colabora com escolas e mais recentemente com psicólogos e neurocientistas, para avaliar os efeitos da manipulação
Na lista de narrativas usadas estão, segundo Chihhao Yu, as acusações de fraude e a divulgação de sondagens falsas sobre as eleições do início do ano, que determinaram a permanência dos progressistas DPP no poder, pela mão do agora presidente William Lai, apelidado por Pequim como "perigoso separatista".
Mas também há ataques aos Estados Unidos e ao Japão, neste caso recorrendo a "animosidade histórica", recuperando as "ações antes e durante a 2ª guerra mundial", enquanto se divulgam também acusações contra o DPP e se "instalam vozes pró-República Popular da China apresentadas como as verdadeiras de Taiwan".
O símbolo verde do DPP está também a servir para a narrativa do "terror verde" de forma a remeter para o "terror branco", referente às quatro décadas entre 1949-1992 e durante o qual regime vigente impôs regras, que se fossem violadas originavam detenções que resultavam em torturas e execuções.
Apresentando um 'top 13' de comentadores televisivos, Chihhao Yu coloca a hipótese de estes se afastarem da crítica natural a governos em democracia e eventualmente colaborarem com Pequim, já que a análise de plataformas mostra serem as caras que mais aparecem nas redes sociais chinesas e cujas declarações são "usadas na imprensa estatal chinesa".
O grupo cívico também notou a disseminação quer de "desumanização" de apoiantes do partido no poder, assim como as oito narrativas deste ano sobre "manipulação acerca da escassez de eletricidade", sob o argumento de haver corrupção na empresa que fornece o serviço.
Com estas narrativas é criada uma "imagem interna para mostrar que os taiwaneses devem ser salvos", acrescentou o responsável do grupo que garante serem vetados financiamentos para manter o IORG independente para detetar narrativas e estratégias.
Nos inquéritos que realizaram, os peritos notam cada vez mais correlações entre quem apoia determinado partido, o aliado internacional que prefere e que grupo de media prefere.
"Há uma clara divisão entre dois grupos e menos nuances", concluiu Chihhao Yu.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Brigitte e Emmanuel nada têm a ganhar com este processo que empestará ainda mais a atmosfera tóxica que rodeia o presidente, condenado às agruras políticas de um deplorável fim de mandato
O Chega está no centro do discurso político e comunicacional português, e bem pode o PSD querer demarcar-se a posteriori (e não quer muito) que perde sempre. A agenda política e comunicacional é a do Chega e, com a cloaca das redes sociais a funcionar em pleno
É tempo de clarificação e de explicarmos às opiniões públicas europeias que sem Segurança não continuaremos a ter Liberdade. A violação do espaço aéreo polaco por parte da Rússia, com 19 drones, foi o episódio mais grave da história da NATO. Temos de parar de desvalorizar a ameaça russa. Temos de parar de fazer, mesmo que sem intenção, de idiotas úteis do Kremlin. Se não formos capazes de ajudar a Ucrânia a resistir, a passada imperial russa entrará pelo espaço NATO e UE dentro